O até agora invisível e obscuro vereador do Partido Socialista, de seu nome António Duarte, deu hoje mostras da sua graça, ao vir a terreiro colocar em causa a “transparência” da imprensa local.
A fulminante aparição desta personagem certamente terá a ver com o facto de para o ano termos eleições autárquicas, e convém marcar terreno e continuar nas boas graças do seu directório político local para tentar manter o lugar e o ordenado.
Só que se enganou no alvo, ao querer meter tudo no mesmo saco: luta política partidária e imprensa livre e independente, como é o caso do RODA VIVA desde a sua fundação em 13 de Julho de 1989.
O RODA VIVA não recebe lições e muito menos avisos de falta de transparência de alguém que tem vivido de cargos remunerados de associação em associação, até à autarquia final!…
Um senhor vereador que nunca se sentiu incomodado nem indignado por fazer parte de um elenco camarário cuja presidente foi condenada judicialmente a um ano e três meses de prisão (pena suspensa) por “falsificação de documento” na sua prática autárquica.
Quem clama “transparência” e convive despreocupadamente com “falsificação” mostra que estamos conversados quanto à coerência da figura. José Carlos Silva (Director)