26ª jornada
16 de Março 2025
Estádio Municipal de Arouca
Espectadores: 1643
Árbitro: Anzhony Rodrigues (AF Madeira), auxiliado por Vasco Marques e Luís Viegas.
VAR: Rui Oliveira (AF Porto).
FC Arouca – Mantl; Tiago Esgaio (Yalcin, 79), Chico Lamba, Fontán e Weverson; David Simão (Pedro Santos, 23) e Fukui; Sylla (Puche, 79), Jason e Trezza (Mansilla, 79); Dylan (Henrique Araújo, 55).
Suplentes não utilizados: João Valido, Popovic e Loum.
Treinador: Vasco Seabra
Estoril – Kevin Chamorro; Wagner Pina (Pedro Carvalho, 79), Bacher, Pedro Álvaro (Gonçalo Costa, 65) e Kévin Boma; Pedro Amaral e João Carvalho; Holsgrove, Xeka (Orellana, 79) e Guitane (Salazar, 85); Yanis Begraoui (Alejandro Marqués, 65).
Suplentes não utilizados: Diogo Dias, Mangala, Zanocelo e André Lacximicant.
Treinador: Ian Cathro
Ao intervalo: 1-0
Marcador: 1-0 (Sylla, 13); 1-1 (Alejandro Marqués, pen. 90+2).

No final, a justiça acertou as contas
Num jogo que não foi fácil para o FC Arouca, a vitória ainda assim podia ter pintado para o lado dos lobos, mas um lance de Chico Lamba sobre Alejandro Marqués em zona pouco perigosa e já no tempo de compensação levou à intervenção do VAR e do penálti assinalado resultou a perda de dois pontos. Mais uma vez a equipa arouquense viu fugir a contagem na recta final dos jogos. Contudo, um empate que soube a justo prémio para o Estoril pela forma arrojada como se apresentou no Municipal de Arouca. Foi mesmo de Xeka o primeiro sinal de perigo num remate à barra aos 11’. Quem não marca sofre e, na resposta, o FC Arouca chegou à vantagem num golo feliz de Sylla, que serviu de tabela na bola socada por Chamorro, após cruzamento de Trezza.

Estoril caça um ponto ao cair do pano
O jogo estava muito disputado, o FC Arouca estava com dificuldade em desbloquear a estratégia estorilista e estes estiveram perto de igualar, não fora Guitane (44’) disparar sobre a barra. A segunda parte pouco mais deu no jogo, os visitantes continuavam a dominar na posse e a roubar a bola à equipa arouquense, mas a vantagem de 1-0 continuava risonha e de grande utilidade. Até que o já referido golo de penálti abalou os objectivos dos arouquenses. Estes ainda acabariam por gritar o golo da vitória aos 90+7, mas Jason tinha sido apanhado nos 24 cm de fora de jogo. Um ponto para cada lado, entre duas equipas que nas últimas 11 jornadas perderam apenas um jogo, os lobos com o FC Porto, os canarinhos com o Sporting. MMS/RV (fotos: Avelino Vieira)

DECLARAÇÕES NO FINAL DO JOGO
Vasco Seabra (treinador do FC Arouca): «Foi um jogo difícil, provavelmente dos jogos mais difíceis que tivemos, também por mérito do Estoril. Com bola, na primeira fase, não estávamos a conseguir jogar com a pressão tão alta do adversário e isso dificultou muito, mas a equipa trabalhou muito. Não gosto de falar de árbitros, mas sei que na Champions aquele penálti não era marcado. Isso incomoda-me porque os meus jogadores trabalharam muito. Independentemente disso, provavelmente o resultado é justo, o Estoril fez um bom jogo, mas custa sempre perder dois pontos.»
Ian Cathro (treinador do Estoril): «Olhando para o que foi o jogo, vejo que Estoril fez um grande jogo. Demonstramos bom futebol, jogamos bem, defendemos bem. Dá para vender bilhetes para ver o Estoril jogar. Obviamente não controlamos todos os momentos do jogo, se não a bola não ia entrar na nossa baliza. Estamos na tristeza, porque não conseguimos o nosso objectivo. Mas, em vez de falar isto perdido ou injusto, não vale de nada. Vamos olhar para o jogo e fizemos um bom jogo. Há erros também, que temos que aceitar e tentar melhorar.»
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