V. Guimarães 2-2 FC Arouca

18.ª jornada

18 de Janeiro 2025

Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.

Espectadores: 13916

Árbitro: Miguel Nogueira (AF Lisboa), auxiliado por Pedro Mota e Nuno Pires.

VAR: Rui Oliveira (AF Porto)


V. Guimarães – Bruno Varela, Zé Carlos (Marco Cruz, 82), Toni Borevkovic, Óscar Rivas, Miguel Maga, Tomás Händel, Samu (Telmo Arcanjo, 82), Tiago Silva (João Mendes, 67), Kaio César, Dieu Michel, Nuno Santos (Nélson Oliveira, 77).

Suplentes não utilizados: Charles Silva, Rodrigo Silva, Villanueva, Diogo Sousa e Jesús Ramírez.

Treinador: Luís Freire


FC Arouca – Mantl, Tiago Esgaio, Chico Lamba, Fontán e Weverson, Pedro Santos (Fukui, 58), David Simão e Pablo Gozálbez (Henrique Araújo, 90); Trezza (Puche, 75), Jason (Sylla, int.) e Yalçin (Dylan, 58).

Suplentes não utilizados: João Valido, Alex Pinto, Popovic e Loum.

Treinador: Vasco Seabra


Ao intervalo: 2-0

Marcador: 1-0 (Dieu Michel, 20); 2-0 (Nuno Santos, 40’); 2-1 (Tiago Esgaio, 56); 2-2 (Chico Lamba, 73).


Brilhante revolta dos lobos no difícil castelo de Guimarães

Entrada prometedora do Arouca nos primeiros quinze minutos de jogo, mas foi o Vitória a dar a melhor resposta ao chegar ao primeiro golo por intermédio do gigante Dieu Michel (20’), num cabeceamento à boca da baliza que completou, com êxito, um cruzamento de trivela de Tiago Silva. O Arouca procurou retomar o jogo de forma positiva, David Simão lançou Yalcin (33’), o turco ganhou a profundidade até estar na cara de Varela, mas o guarda-redes fez a mancha e negou o empate. Gorada a igualdade, Guimarães continuou a crescer, Kaio César (36’) falhou o segundo golo, mas redimiu-se pouco depois ao assistir Nuno Santos (40’) para os 2-0. Vida mais complicada para os lobos que, contudo, voltaram a ter dupla oportunidade (45+1) para relançar a discussão do resultado, mas os fortes remates de Pablo Gozálbez (parado por Varela) e de Tiago Esgaio (para fora) adiaram a tarefa hercúlea de anular a significativa vantagem dos conquistadores.


Arouca transfigurou-se na segunda parte

O balneário foi ponto de encontro para a revolta dos lobos. Vasco Seabra começou por injectar Sylla e Fukui no jogo e toda a equipa injectou intensidade e velocidade nos processos. Um outro Arouca estava em campo, mais coeso, confiante e determinado em fazer tremer o adversário. Trezza (51’), agora lançado pela mestria do capitão Simão, teve outro golo nos pés, mas o “chapéu” saiu por alto. Estava feito o aviso e Tiago Esgaio (56’) empatou o jogo num remate cruzado. A coragem dos lobos cresceu ainda mais. O Vitória (que não vencia há seis jogos consecutivos) acusou o atrevimento dos visitantes e perdeu o controlo do jogo. O FCA já estava por cima e Fukui (64’) disparou uma “bomba” que só parou travada pelo guardião Varela. Graças a uma segunda parte muito bem trabalhada, o justo golo do empate surgiu do pé do jovem central Chico Lamba (73’), após um ressalto de bola em Fontán que exigiu a averiguação do VAR. Confirmado o 2 a 2, os minutos finais foram de farta emoção, fase em que a equipa de Vasco Seabra ainda quis conquistar o difícil castelo diante de um Vitória perturbado com o curso dos acontecimentos. Uma grande segunda parte do colectivo de Arouca que, com muito mérito, justificou claramente o ponto conquistado num recinto sempre difícil. MMS/RV (foto: Liga Portugal)


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Luís Freire (treinador do V. Guimarães): «O Vitória jogou bem na primeira parte, soltou-se no jogo e fez boas combinações. Fizemos o mais difícil que eram os golos. Estávamos na frente e pretendíamos que a equipa assumisse na segunda parte o que estava a fazer na primeira parte para marcar o terceiro golo. O 2-1 acaba por marcar este jogo. Perdemos organização, jogamos mais com coração do que com cabeça, um descontrolo emocional que não ajudou e acabamos por sofrer o dois a dois.»

Vasco Seabra (treinador do FC Arouca): «Fizemos um jogo muito completo. Da primeira para a segunda parte melhoramos algo que é fundamental no jogo, que é a intensidade e a agressividade com que fizemos as coisas. Tivemos várias oportunidades na primeira e na segunda parte e penso que o resultado acabou por ficar escasso face ao volume de jogo que criamos. Acho que merecíamos ter saído vencedores.»


PRÓXIMOS JOGOS FCA

19ª jornada (sexta-feira, 24/01)

FC Arouca – Moreirense (20h15)

19ª jornada (sábado, 01/02)

Nacional – FC Arouca (15h30)

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