Real Irmandade abriu ciclo de conferências “Tesouros do Museu de Arte Sacra de Arouca”

“As relíquias, um tesouro de muitos tempos” foi a primeira de um ciclo de conferências e debates que a Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda (RIRSM) vai promover durante os próximos meses sobre os Tesouros do Museu de Arte Sacra de Arouca. No período de abertura, a juíza interina da Real Irmandade, professora Adelaide Pedes, referiu que o ciclo de conferências agora inaugurado, «nasce do desejo profundo da instituição de reforçar o seu contributo para o estudo, o conhecimento, a preservação e a divulgação do extraordinário acervo histórico-cultural e religioso que o Museu guarda e administra, cumprindo a sua missão estatutária e, acima de tudo, honrando a memória e o legado do Mosteiro de Arouca». Pretende-se ainda com a série de conferências, que envolverão a participação de especialistas de diferentes áreas, garantir uma «aproximação cada vez mais rigorosa e interdisciplinar ao património artístico e documental, fomentando diálogos que permitam compreender melhor a sua origem, os seus significados e a identidade que, ao longo dos séculos, moldou este espaço singular», salientou ainda a representante da Irmandade. 

Uma sábia reflexão proporcionada por António Camões Gouveia

O orador convidado para a sessão inaugural foi o Professor Doutor António Camões Gouveia, docente e investigador da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, historiador e museologista, actual responsável pelo projecto Reliquiarum do Museu de São Roque, em Lisboa, Museu que guarda uma das maiores colecções de relíquias e relicários do pais.  Futura juíza da Real Irmandade [já eleita, tomará posse em Janeiro], a Professora Catedrática Maria de Lurdes Fernandes apresentou o orador e o seu amplo currículo e contextualizou a relevância da primeira conferência dedicada à preciosidade das relíquias conservadas no Mosteiro de Arouca. António Camões Gouveia deixou ao público que compareceu à sessão realizada na Biblioteca D. Domingos de Pinho Brandão, no Mosteiro de Arouca, uma sábia reflexão «sobre o valor histórico, espiritual e cultural das relíquias, verdadeiros tesouros que atravessam séculos de devoção e memória.»

No final, o público beneficiou de uma visita guiada aos relicários existentes no Museu de Arte Sacra. Em nota final, a RIRSM «agradece ao conferencista que aceitou partilhar connosco o seu saber, à Drª Maria de Lurdes, pelas diligências em trazer-nos o conferencista e pelo empenho contínuo, ao Hotel S. Pedro pelo patrocínio e a todo o público interessado e curioso, cuja presença dá sentido e continuidade a este projecto.» MMS/RV

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