7.ª jornada
29 de Setembro 2024
Estádio do Dragão
Espectadores: 44.209
Árbitro: André Narciso (AF Setúbal), auxiliado por Vasco Marques e Carlos Campos.
VAR: Tiago Martins (AF Lisboa).
FC Porto – Diogo Costa; João Mário, Nehuen Pérez, Zé Pedro e Francisco Moura; Vasco Sousa (Deniz Gul, 45) e Alan Varela (Fábio Vieira, 68); Nico González (André Franco, 75), Pepê (Rodrigo Mora, 80) e Galeno (Eustáquio, 68); Samu.
Suplentes não utilizados: Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Tiago Djaló e Ivan Jaime.
Treinador: Vítor Bruno
FC Arouca – Nico Mantl; Tiago Esgaio (Alex Pinto, 83), Papovic, Fontán e Dante; David Simão (Marozau,83) e Fukui; Sylla (Pedro Santos, 62), Ivo Rodrigues (Jason, 75) e Trezza (Chico Lamba, 68); Yalcin.
Suplentes não utilizados: Thiago Rodrigues, Weverson, Pablo e Puche.
Treinador: Gonzalo García
Ao intervalo: 0-0
Marcador: 1-0 (Samu, 47); 2-0 (Nico González, 51); 3-0 (Galeno, 56); 4-0 (Deniz Gul, 85).
Com Yalcin na rua, dragão apoderou-se dos golos
No Estádio do Dragão, FC Porto e FC Arouca associaram-se na sentida homenagem aos Bombeiros portugueses, representados, no relvado, por Bombeiros Voluntários de S. Mamede de Infesta e de Arouca. Foi, ainda, cumprido um minuto de silêncio em memória de João Rodrigues, ex-presidente da FPF, falecido aos 91 anos.
Quanto ao jogo, primeira parte tranquila para o FC Arouca. Dragões de baixa intensidade emperraram diante da organização dos arouquenses, lobos que até tiveram a primeira oportunidade do jogo, aos 20’, numa assistência de Dante para Yalcin. Os dragões sentiram a ameaça e cresceram um pouco, passando à única ocasião digna de registo, ao minuto 29, num remate de Pepê milagrosamente desviado por Popovic. O cenário de empate era positivo para a equipa arouquense, mas tudo se precipitou para pior quando o avançado turco Yalcin viu o segundo cartão amarelo e foi expulso aos 43’.
Penosa segunda parte
Duro golpe em cima do intervalo de que a equipa arouquense nunca mais se recompôs: além de perder uma unidade no ataque, os lobos ficavam reduzidos a dez unidades. Foi aí o descalabro, com os dragões a entrarem fortes para o segundo tempo, percebendo a fragilidade do adversário. Em apenas dez minutos, Samu, Nico e Galeno arrasaram o que restava da resistência dos lobos de Arouca, deixando tranquilos os 44 mil dragões presentes nas bancadas. O treinador Gonzalo García tentou recuperar os ânimos recorrendo a várias alterações, entre elas Jason e Pedro Santos, mas a moral de Arouca já estava por baixo, diante da distância do resultado já conseguida pelo conjunto de Vítor Bruno. Até final, os arouquenses suspiraram para que o jogo terminasse depressa, do lado azul-e-branco ainda se suspirava por mais um ou outro golo para entreter a massa adepta. Jogo de duas partes distintas, com um vencedor justo, apesar de nem sempre inspirado. MMS/RV (foto: Liga Portugal)