COMUNICADO PCP | Realizou-se no passado sábado, em café-restaurante de Arouca, o jantar de Natal do PCP, que decorreu em ambiente de convívio entre militantes, simpatizantes e amigos do Partido.
Isabel Tavares, membro do Comité Central do PCP, na sua intervenção, começou por abordar a situação internacional referindo a situação de guerra em diversos países, considerando que a gravidade da situação exige a intransigente defesa da paz e o fim do caminho militarista e escalada dos conflitos.
Relativamente ao Médio Oriente, salientou que é preciso pôr fim imediato ao genocídio do povo palestiniano e que uma paz justa e duradoura na região implica reconhecer e assegurar o direito do povo palestiniano ao seu próprio Estado independente e soberano.
No plano nacional, realçou a aprovação, no dia anterior, do Orçamento de Estado na AR, com a cumplicidade do PS que o viabilizou, colocando-se ao lado do PSD e CDS e permitindo que Chega e IL votassem contra, mesmo estando de acordo com o seu conteúdo e o da política em curso.
Orçamento que não dá resposta aos problemas dos trabalhadores, do povo e do País e que é um instrumento ao serviço dos grupos económicos e financeiros.
Orçamento que não responde à falta de médicos, enfermeiros, técnicos, professores, auxiliares, pessoal em falta nas forças de segurança, na justiça e em outros serviços públicos; que não valoriza os bombeiros; que não responde à falta de investimento e de apoios à ciência, à cultura e ao desporto; que não responde à produção nacional, às pequenas e médias empresas, nem garante a proteção ambiental.
Orçamento que impõe uma vez mais a perda do poder de compra aos trabalhadores e reformados, enquanto são entregues milhares de milhões de euros ao grande capital, quer em benefícios fiscais, quer nas parcerias público-privadas, quer na descida do IRC, cuja aprovação contou com os votos do PSD, CDS, PS, Chega (que se absteve porque queria ainda ir mais longe descendo dois pontos percentuais) e IL.
Aprovado o OE, o PCP continuará a luta com os trabalhadores, os reformados e os jovens, na exigência e no abrir caminho pelo aumento geral dos salários e pensões, do acesso à saúde, à escola pública, à habitação, à rede pública de creches e lares, afirmando os valores de Abril e lutando pela ruptura com a política de direita e pela afirmação da política alternativa – patriótica e de esquerda – que desenvolva o País.
Terminou a intervenção expressando a confiança de que o XXII Congresso do PCP que se realizará nos próximos dias 13,14 e 15, constituirá um momento de grande importância para o reforço do Partido, mas também para o povo e o País. A Comissão Concelhia de Arouca do PCP