FC Arouca 1-1 Gil Vicente

16ª jornada

27 de Dezembro 2024

Estádio Municipal de Arouca

Espectadores: 1743

Árbitro: Cláudio Pereira (AF Aveiro), auxiliado por Tiago Costa e Sérgio Jesus.

VAR: Bruno Esteves (AF Setúbal).

FC Arouca – Nico Mantl; Tiago Esgaio, Chico Lamba, Fontán e Weverson (Puche, 78); Loum (Gozálbez, 67) e Pedro Santos; Sylla (Fukui, 67), Jason e Trezza; Marozau (Yalcin, 72).

Suplentes não utilizados: João Valido, Quaresma, Dante, Alex Pinto e Popovic.

Treinador: Vasco Seabra


Gil Vicente – Andrew; Zé Carlos, Josué (Marvin, 90+1), Rúben Fernandes e Kazu (Cauê, 71); Mory Gbane, Santi e Caseres; Mboula (Pablo, 90+1), Félix Correia e Aguirre (Mutombo, 71).

Suplentes não utilizados: Brian, Castillo, Touré, Fujimoto e Buatu.

Treinador: Bruno Pinheiro


Ao intervalo: 0-0

Marcador: 0-1 (Gbane, 63); 1-1 (Yalcin, 80).

Num resultado que foi mal menor, golo de Yalcin salvou a tradição

Yalcin emergiu da onda de nevoeiro que temporariamente interrompeu o jogo para resgatar um ponto para os lobos, quando os galos já cantavam o fim da longa tradição de nunca venceram o seu adversário de Arouca. Afinal, a tradição manteve-se por mais um jogo, o 16º (!), mas desta vez com maior prejuízo para os arouquenses que, na zona árida da classificação, aspiravam à conquista dos três pontos. Esforço e muito suor não faltaram nas camisolas amarelas, mas as boas intenções estão nesta altura condicionadas pela falta de argumentos de nível superior para desequilibrar as operações e, sobretudo, para visar as balizas contrárias. Aliás, perigo junto às duas balizas foi, por sinal, algo que faltou em quase toda a primeira parte, estando as exceções numa defesa de Mantl frente ao isolado Mboula (3’) e a outra na resposta de Andrew ao remate em arco do avançado Marozau, que pela segunda vez rumou ao onze inicial.

Golos chegam na segunda parte

Sem David Simão e com Pedro Santos a dar o litro no meio-campo, a equipa arouquense batalhava muito, mas a ansiedade de fazer depressa e bem atrapalhava o desenho das operações diante de um Gil Vicente que chegou ao golo num lance tão fortuito quanto feliz finalizado pelo costa-marfinense Gbane. Sensivelmente a meia hora do fim, o FC Arouca sofria duro golpe, até que o nevoeiro invadiu o relvado e obrigou à paragem do jogo durante dez minutos. De volta ao relvado para cumprir os 12 minutos em falta, as equipas procuraram fazer pela vida, mas saiu-se melhor o FC Arouca, quando Chico Lamba atirou a bola para a profundidade e o avançado turco Yalcin ganhou a frente e rematou certeiro para o vistoso golo do empate. As hostes arouquenses animaram-se perante o desconsolo da equipa de Barcelos e ainda procuraram a reviravolta, contudo, sem efeito. Um resultado que se aceita e que, como mal menor, premeia de alguma forma o esforço e a atitude da equipa de Arouca, onde o médio Sylla esteve abaixo da qualidade que pode dar. Com este empate, o FC Arouca somou o 12º ponto. MMS/RV (fotos: Avelino Vieira)

SÓCIO Nº 1 TIROU FOTO COM A EQUIPA

No âmbito das comemorações do 72º aniversário do clube, Joaquim Alexandre Oliveira e Silva, sócio nº1 e antigo membro dos corpos sociais, alinhou ao lado da equipa para a foto colectiva que precedeu o encontro.


PRESIDENTE DA LIGA EM AROUCA

Pedro Proença, Presidente da Liga Portugal e da European Leagues, marcou presença na partida entre FC Arouca e Gil Vicente. Na Tribuna do Estádio Municipal de Arouca, Pedro Proença foi recebido por Carlos Pinho, presidente do emblema local, assistindo à partida também junto de Rui Silva, presidente do Gil Vicente.


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Vasco Seabra (treinador do FC Arouca): «A paragem deu-nos a possibilidade de pelo menos falar com os jogadores e proceder a uma alteração estrutural à equipa para atacarmos com mais gente e sermos mais agressivos no ataque. Todo o jogo foi muito equilibrado. Sofremos um golo de bola parada estranho. Estávamos com uma atitude individual e coletiva muito positiva, mas com um grau de ansiedade também alto. Os jogadores são profissionais e sentem o clube. Acabamos por conseguir o empate. Hoje não conseguimos trazer os três pontos, conseguimos agarrar um, mas a atitude dos jogadores leva-nos à convicção de que sairemos da posição difícil.»

Bruno Pinheiro (treinador do Gil Vicente): «É o nosso quatro jogo consecutivo a pontuar, mas hoje, dói. Fizemos um jogo consistente e até à paragem do jogo tivemos o jogo controlado. Depois da paragem sofremos o golo do empate na sequência de um lance infeliz. É duro pela forma como a vitória nos fugiu.»


PRÓXIMOS JOGOS FCA

17.ª jornada

4 de Janeiro (sábado)

Boavista – FCA (20h30) – (fim da primeira volta)

18.ª jornada

18 de Janeiro (sábado)

V. Guimarães – FCA (20h30)

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