30ª jornada
19 de Abril 2025
Estádio Municipal de Arouca
Espectadores: 1227
Árbitro: Bruno Vieira (AF Lisboa), auxiliado por Rúben Silva e Sérgio Jesus.
VAR: Cláudio Pereira (AF Aveiro).
FC Arouca – Mantl; Alex Pinto (Popovic, 83), Chico Lamba, Fontán e Dante (Weverson, 69); Pedro Santos e Fukui (Loum, 83); Sylla, Jason (Mansilla, 60) e Trezza; Yalçin (Dylan, 60).
Suplentes não utilizados: João Valido, Pedro Moreira, Henrique Araújo e Puche;
Treinador: Vasco Seabra
Estrela da Amadora – João Costa; Pantalon, Dramé (Gérson Sousa, 78) e Ferro; Diogo Travassos, Amine, Léo Cordeiro e Montóia (Ruben Lima, 78); Alan Ruiz (Chico Banza, 72), Kikas (Rodrigo Pinho, 62) e Jovane Cabral (Bucca, 72).
Suplentes não utilizados: Francisco Meixedo, Commey, Manuel Keliano e Paulo Moreira.
Treinador: José Faria
Ao intervalo: 0-0
Marcador: 1-0 (Dylan, 68).
Grande prenda pascal até meteu festa no relvado
Depois de um jejum de cinco jogos em casa sem vencer, o FC Arouca saiu-se bem do jogo com o Estrela da Amadora e respira agora novos ares de tranquilidade. A chegada aos 33 pontos, nove à frente do lugar de play off deixa os lobos de Arouca a um palmo de fechar a matemática da permanência na I Liga, quando faltam apenas quatro jornadas. Num fim de tarde gelado e de intenso vendaval, a equipa de Arouca mostrou melhor futebol e melhor dinâmica que o adversário, um opositor incómodo que estava em Arouca em busca de pontos, mas que regressou a casa com os mesmos 26. A primeira parte foi algo amarrada. Embora a equipa arouquense saísse a jogar, visar a baliza de José Costa não estava fácil. Foi Trezza – um autêntico todo-o-terreno durante o jogo todo – quem, já perto do intervalo, esteve mais perto do golo, mas o guardião visitante disse não com enorme defesa.
VASCO SEABRA MEXE BEM
O FC Arouca terminava a primeira parte a ameaçar, não marcou e deixou a porta aberta ao aumento de confiança dos homens da Amadora. Um estado de alma confirmado na forma como entraram para a segunda parte. No espaço de 5 minutos, os lobos passaram por dois sustos. No primeiro, Jovane testou as luvas de Mantl, no segundo Dramé desviou em arco sobre a trave. Sinais de perigo que Vasco Seabra não descurou e, antes que a equipa de José Faria crescesse mais no jogo, lançou Mansilla e Dylan para dentro da intempérie. Com a defesa segura e Pedro Santos e Fukui a darem conta do recado no difícil trabalho a meio-campo, a equipa ganhou maior capacidade de improviso e de corrida à profundidade. Mansilla fazia variar o jogo interior e pelas alas e Trezza ajudava ao frenesim de criar lances de perigo. O Estrela estava agora obrigado a retirar-se de zonas mais avançadas para defender o seu reduto. Contudo, não resistiu a nova incursão de Trezza.
DYLAN PÔS TODA A GENTE A SALTAR
O extremo uruguaio (que chegou a ter dois golos anulados) assistiu para um primeiro remate de Sylla e o recém-entrado Dylan (68’) apareceu no lugar certo para celebrar a recarga que pôs a equipa na dianteira do marcador. Também Mansilla continuava inspirado e, aos 76’, disparou com força ao ferro da baliza de José Costa. O FC Arouca estava em boa onda e, quatro minutos depois, o extremo uruguaio teve a oportunidade de matar o jogo, mas permitiu a José Costa a defesa de um penálti originado por uma falta de Gérson Sousa sobre Weverson. Foram bons trinta minutos finais dos lobos, os melhores do jogo. Já na penumbra do encontro, e contra a corrente do jogo, o atento Popovic tirou aos tricolores a hipótese do empate. Vitória justíssima da equipa arouquense, que deixou o antepenúltimo lugar (quando Vasco Seabra chegou) para trepar até aos desejáveis 33 pontos de segurança interna. Sentada agora no 12º lugar, a equipa sentiu o alívio que conquistou por mérito próprio e tratou de festejar em pleno relvado. Já no capítulo disciplinar, Pedro Santos e Jason viram o (5º) cartão amarelo e estão fora da viagem ao Santa Clara dos Açores. MMS/RV (foto: Liga Portugal)
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Vasco Seabra (treinador do FC Arouca): «O Estrela viveu muito do futebol directo, não sei se pelas condições. Nós fomos sempre muito competitivos e com muitas oportunidades para nós e falhámos um penálti que podia ter matado o jogo. Defrontamos uma equipa que nunca desiste, mas, em termos de qualidade, estivemos melhor no jogo e com mais capacidade no último terço. [Sobre as entradas de Dylan e Mansilla] Foram duas alterações que vieram acrescentar agressividade e profundidade ao nosso jogo e mais oportunidades.»
José Faria (treinador do Estrela): «Jogo difícil, contra uma equipa difícil, em condições difíceis. Era um jogo importante para as duas equipas. O empate era o resultado mais justo. É um sabor amargo e de revolta porque não fomos inferiores ao Arouca. Tivemos as melhores oportunidades antes do golo do Arouca.»
PRÓXIMOS JOGOS FCA
31ª jornada
Sábado, 26/04
Santa Clara – FC Arouca (15h30)
32ª jornada
Domingo, 04/05
FC Arouca – Casa Pia (18h00)
33ª jornada
Sábado, 10/05
Gil Vicente – FC Arouca (20h30)
34ª jornada
Sábado, 17/05
FC Arouca – Boavista (15h30)
FIM DO CAMPEONATO