24.ª jornada
29 de Setembro 2025
Estádio Municipal de Arouca
Espectadores: 4192
Árbitro: Fábio Veríssimo (AF Leiria), auxiliado por Pedro Martins e Hugo Marques.
VAR: Rui Costa (AF Porto).
FC Arouca – João Valido; Tiago Esgaio, Matias Rocha, Popovic e Arnau Solà; David Simão (Van Ee, 78) e Fukui; Pablo Gozálbez (Puche, 65), Trezza (Mansilla, 56) e Djouahra (Dylan Nandín, 65); Barbero (Jansonas, 78).
Suplentes não utilizados: Mantl, Alex Pinto, Danté e Omar.
Treinador: Vasco Seabra
FC Porto – Diogo Costa; Martin Fernandes, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura (Zaidu, 68); Alan Varela, Froholdt e Gabri Veiga (Pablo Rosário, 50); Pepê (Alberto Baio, 68), Borja Sainz (Prpic, 68) e Samu (Denis Gül, 45).
Suplentes não utilizados: Cláudio Ramos, Karamoh, Rodrigo Mora e William Gomes.
Treinador: Francesco Farioli
Ao intervalo: 0-1
Marcador: 0-1 (Samu, 12); 0-2 (Denis Gül, 52); 0-3 (Francisco Moura, 60); 0-4 (Zaidu, 85).
Arouca sem antídoto para travar dragões demolidores
Perante a maior assistência desde que os dragões visitam Arouca (4192 espectadores), o FC Arouca entrou assertivo no jogo, mas foram os dragões que cedo deram o primeiro golpe. Popovic abordou mal o lance e a bola, discutida por Froholdt, sobrou para Samu encostar para a baliza deserta, depois de saída extemporânea de João Valido. Foi o arranque do poderoso líder do campeonato para assumir a grande parte das operações ofensivas, deixando aos arouquenses poucas possibilidades de conquistar território junto à baliza do tranquilo Diogo Costa. Enfrentar o até aqui totalista em vitórias já era difícil e mais se tornou face à intranquilidade defensiva que gerava erros de abordagem que iam colocando a equipa de Farioli cada vez mais perto do segundo golo. Aos 42’, Borja Sainz desviou com perigo, mas João Valido esteve no sitio certo para evitar mal maior. Aos 45’, novo risco para os lobos, quando Francisco Moura cabeceou para o poste, aproveitando um precipitado embate entre João Valido e Tiago Esgaio. O intervalo chegava na terra dos lobos, mas com maior poderio dos dragões da Invicta, apesar de, em vários momentos, revelar algumas dificuldades em fazer render todo o potencial por causa da postura estratégica dos lobos.
Portistas com dez marcaram ainda mais
A desvantagem mínima no marcador reservava alguma esperança para a equipa arouquense, que beneficiou ainda da expulsão (segundo amarelo, 48’) do lateral Martim Fernandes, mas a formação portista não se perturbou e poucos minutos depois subiu o marcador para os expressivos 3-0, obras do recém-entrado Denis Gül (52’) e do lateral Francisco Moura (60), este muito bem a concluir rápida jogada de envolvimento. Diante das bancadas cheias de apoio azul e branco, o FC Arouca tinha dificuldade em se impor a um adversário fortíssimo em toda a linha e foi só à passagem dos 70 minutos que os lobos assustaram Diogo Costa. Momentos raros, pois o dragão, apesar de já estar em fase de poupança de ritmo voltou para carimbar novo golo por intermédio de Zaidu, que apenas teve de encostar o passe de Alberto Costa, após ganhar a bola a Arnau Solà. Com tudo resolvido, o último suspiro foi ainda para Puche, já na compensação, ao obrigar Diogo Costa à (única) defesa apertada da noite. Oito jogos, oito vitórias, foi clara a lei do mais forte durante toda a partida. Perante um adversário que não é do seu “campeonato”, a equipa arouquense batalhou com dignidade, mas cometeu vários lapsos defensivos e nunca teve antídoto para travar dragões demolidores. MMS/RV (fotos: Liga Portugal)
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Vasco Seabra (treinador do FC Arouca): «O resultado é justo, mas até à expulsão (do portista Martim, aos 48’] deixamos vários desafios à equipa do Porto. O Arouca até foi uma equipa competente na parte inicial. O Porto não estava a conseguir chegar porque estávamos a conseguir criar dificuldades na sua habitual construção. Essa expulsão fez-nos mal, deixou-nos pior a nós do que ao Porto. Alguns erros defensivos não me deixam feliz. Na segunda parte há mérito do Porto, mas também demérito nosso. Era importante ter bola, mas o Porto fez o segundo golo.»
Francesco Farioli (treinador do FC Porto): «Prefiro jogar 11 contra 11, mas a reação à expulsão do Martim foi fantástica. Conseguimos compensar com bola e sem bola, estivemos muito bem nas segundas bolas e o espírito esteve sempre lá. Foi importante marcar o 2-0 e o 3-0 logo depois da expulsão, isso ajudou-nos a ganhar confiança. Não concedemos golos e isso é espetacular. Os jogadores merecem celebrar. Ter o apoio dos adeptos é fantástico. Houve 2.500 adeptos a viajar até Arouca.»
PRÓXIMO JOGO DO FCA
8ª jornada (domingo, 05/10)
FC Arouca – Famalicão (15h30)
