24.ª jornada
1 de Março 2025
Estádio Municipal de Arouca
Espectadores: 3114
Árbitro: João Gonçalves (AF Porto), auxiliado por João Bessa Silva e Ângelo Carneiro.
VAR: Luís Godinho (AF Évora).
FC Arouca – João Valido; Alex Pinto (Puche, 66), Chico Lamba, Fontán e Weverson; David Simão (Pedro Santos, 75) e Fukui; Sylla (Henrique Araújo, 81), Jason e Trezza (Mansilla, 75); Dylan (Yalcin, 81).
Suplentes não utilizados: Vinarcik, Dante, Matías Rocha e Loum.
Treinador: Vasco Seabra
FC Porto – Diogo Costa; Nehuén Pérez, Marcano (Zé Pedro, 75) e Otávio; João Mário (Martim 75), Francisco Moura (Zaidu, 85), Eustáquio, Alan Varela e Fábio Vieira; Gonçalo Borges (Namaso, 64) e Samu (William, Gomes, 85).
Suplentes não utilizados: Cláudio Ramos, André Franco, e Denis Gül.
Treinador: Martín Anselmi
Ao intervalo: 0-1
Marcador: 0-1 (Samu, pen. 12’); 0-2 (Fábio Vieira, 77).

Ao bom jogo dos lobos, responderam os dragões com a eficácia
O FC Arouca começou bem o jogo, mas o jogo não começou bem para o FC Arouca. Um lance fortuito junto à baliza exigiu o VAR que, logo aos 10 minutos, detectou uma pisão de Fontán sobre Samu. Penálti inesperado que o avançado espanhol não desperdiçou e deixou os lobos a correr atrás do resultado. Apesar da vantagem, o FC Porto não teve sossego, pois a reacção da equipa de Vasco Seabra foi assertiva e esteve mesmo à beira do empate num remate de Jason (26’), mas Diogo Costa evitou o pior. O FC Arouca lamentava-se ainda da oportunidade perdida e já Samu (27’) se esgueirava para a baliza, mas, apesar de ter tudo para engordar a vantagem portista, deixou-se antecipar por João Valido. Passado o susto, o FC Arouca voltou à carga, potenciada pela dinâmica de Sylla, Trezza, Jason e Dylan, quarteto que ia afligindo as hostes azuis e brancas. Entretanto, as respostas dos dragões, nem sempre consistentes, viviam muito da posse de Gonçalo Borges pelo corredor esquerdo, aproveitando o desconforto de Alex Pinto no controlo dos espaços de manobra. Em cima do intervalo, Dylan ainda lançou um bruaá no estádio, mas o golo que seria o do justo empate, foi anulado pela posição irregular.

Pontapé de Fábio Vieira põe fim à incerteza
Acabava uma primeira parte em que os papéis de agente favorito pareciam invertidos – a equipa de Seabra tinha sido melhor do que a de Anselmi. O arranque da segunda etapa voltou a ter mais cor amarela no domínio territorial que afastava os dragões da baliza de João Valido. A equipa portista defendia e só passados treze minutos chegou à grande área para um cabeceamento perigoso de Gonçalo Borges. A precisar de espevitar as capacidades ofensivas, o FC Porto ganhou com a entrada de Namaso e o dois a zero esteve à vista, mas o remate de Fábio Vieira parou na barra (70’). Momento de sorte para os lobos, que permitiu continuar a acreditar, com David Simão e Fukui em grande trabalho para alimentar as zonas mais adiantadas. O FC Porto tratou de fechar os espaços e, após várias mexidas de ambos os bancos, a resposta adversária chegou num contragolpe arrojado – Fábio Vieira viajou até às proximidades da área e disparou forte e certeiro, um belo golo que deixou os arouquenses mais perto do desaire. Porém, a cortina não tinha ainda fechado e Mansilla cabeceou para o 1-2… mas, mais uma vez, o árbitro, chamado pelo VAR, confirmou uma alegada irregularidade cometida anteriormente, a mais de sessenta metros do local do golo… Terminava assim um ciclo de invencibilidade da equipa arouquense, cujo bom jogo não chegou para a deter a maior eficácia dos dragões. MMS/RV (fotos: Avelino Vieira)
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Vasco Seabra (treinador do FC Arouca): «Na primeira parte estivemos por cima no jogo. Tivemos três situações em que podíamos ter marcado. Estávamos a desbloquear a pressão e o FC Porto não estava confortável. Na segunda parte o FC Porto baixou o bloco e tornou-se mais difícil entrar. Fica a frustração de não termos entrado mais no jogo na segunda parte porque o adversário fechou os espaços.»
Martín Anselmi (treinador do FC Porto): «O Arouca é uma equipa que joga bem. Já felicitei o seu treinador. A equipa tem claro o que faz e competiu como tem de ser até ao final. Estamos a abrir espaços entre os laterias e os centrais. Tínhamos de jogar mais juntos. Tínhamos de ser uma equipa inteligente e na segunda parte tivemos mais controlo. O Fábio é inteligente e sabe jogar entre linhas e o golo apareceu.»
PRÓXIMOS JOGOS FCA
25.ª jornada
(sábado, 08/03)
AVS – FC Arouca (15h30)
26.ª jornada
(domingo 16/03)
FC Arouca – Estoril (15h30)