1ª jornada
12 de Agosto 2024
Estádio Municipal de Arouca
Espectadores: 3394
Árbitro: Gustavo Correia (AF Porto), auxiliado por Inácio Pereira e Fábio Silva.
VAR: Tiago Martins (AF Lisboa)
FC Arouca – Nico Mantl; Tiago Esgaio, Matias Rocha, Fontán e Weverson (Quaresma, 76); David Simão (Pablo Gozálbez, 70), Pedro Santos e Sylla, Fukui (Alex Pinto, 88), Jason (Marozau, 88) e Trezza (Henrique Araújo, 70).
Suplentes não utilizados: Thiago Rodrigues, Chico Lamba, Galovic e Busquets.
Treinador: Gonzalo García
FC Guimarães – Bruno Varela; Bruno Gaspar, Borevkovic, Jorge Fernandes e João Mendes; Tomás Handel (Nuno Santos, 67’), Tiago Silva (José Carlos, 78) e Samu (Manu Silva, 67’); Kaio César (Arcanjo, 84), Nelson Oliveira (Ramirez, 67) e Ricardo Mangas.
Suplentes não utilizados: Charles, Alberto Baio, Mikel e Marco Cruz.
Treinador: Rui Borges
Ao intervalo: 0-1
Marcador: 0-1 (Nelson Oliveira, 14).
Ainda faltam trinta metros à alma dos lobos
Respeitado um minuto de silêncio em memória de José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal, FC Arouca e Vitória de Guimarães fecharam a 1.ª jornada da Liga, num jogo muito discutido, mas com as equipas ainda em fase de afinação de processos, pese o melhor andamento dos conquistadores, já com três jogos europeus disputados, por sinal todos com vitória. Um contexto motivacional que conduziu uma romaria de mais de 2500 adeptos do Vitória ao Municipal de Arouca. Do lado arouquense estava-se ainda sob a expectativa quanto à forma como a equipa iria apresentar-se no relvado, onde o jovem japonês de 19 anos, Fukui, se juntou a David Simão e a Pedro Santos no meio-campo, deixando ainda outra surpresa que foi a presença de Trezza na linha avançada. Lançados os dados, foi Sylla (8’) quem criou o primeiro momento de emoção ao rematar de fora da área para o poste direito da baliza de Bruno Varela. Um susto para os visitantes, superado pouco depois da melhor maneira, quando Nelson Oliveira (14’) aproveitou uma série de facilidades para atirar para a baliza do estreante Nico Mantl.
Enorme esforço na busca do empate, mas…
Reagiu o Arouca com várias jogadas que desenham os novos comportamentos da equipa. Até houve qualidade na construção, mas foi evidente a falta de poder de fogo a que os lobos estavam habituados na era anterior, quando tinham em campo gladiadores como Cristo (lesionado) e Mujica (já no Catar). Em desvantagem, os lobos entraram para a segunda parte mais expeditos e pressionantes, com David Simão, Pedro Santos, Sylla e Jason a desenvolverem grande esforço na nova guerra pela conquista de terreno. O jogo equilibrava-se, os lobos faziam pela vida, mas faltava algo mais. O Vitória estava pronto para defender o seu tesouro e ainda contra-atacar. A diferença mínima ia mantendo o resultado em suspense, mas o golpe letal dos lobos (já sem Matias, expulso aos 81’) nunca apareceu e os três pontos foram para Guimarães. Em oito jogos para a Liga, ainda não foi desta que o FC Arouca venceu em casa a equipa do Minho. MMS/RV (fotos: Avelino Vieira)
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Gonzalo García (treinador do FC Arouca): «Foi um jogo difícil contra uma equipa com maior ritmo. Fizemos um bom jogo, tivemos muito tempo o jogo controlado. Chegamos muitas vezes à frente, mas não correu bem no último terço, falhou o último passe, faltou a mudança de velocidade para sair da pressão. Jogadores de qualidade como Cristo (lesionado) fazem sempre falta. O recurso a Trezza visava dar profundidade ao ataque. É sempre difícil perder.»
Rui Borges (Treinador do V. Guimarães): «Os nossos adeptos foram fantásticos, fizeram-nos sentir em casa. Foi um jogo muito competitivo ao longo dos noventa minutos, umas vezes com mais qualidade outras vezes com menos. Nem sempre estivemos no nível que pretendemos, mas a vitória é justa frente a uma boa equipa, mas que não criou lances de perigo.»
PRÓXIMO JOGO
2ª JORNADA
(domingo, 18 de agosto)
Moreirense – FC Arouca (15h30)