11ª jornada
9 de Novembro 2024
Estádio Municipal de Famalicão
Espectadores: 3551
Árbitro: Miguel Nogueira (AF Lisboa), auxiliado por Nuno Pires e Luís Viegas.
VAR: Sérgio Guelho (AF Guarda)
Famalicão – Zlobin; Lucas Calegari, Riccieli, Enea Mihaj e Rafa Soares; Youssouf (Looi, 90+2) e Topić; Gil Dias (Lobato, 84), Gustavo Sá (De Amorim, 60) e Liimatta (Mário González, 60); Óscar Aranda (Afonso Rodrigues, 90+2).
Suplentes não utilizados: Carevic, Rodrigo Pinheiro, Haas e Diogo Costa.
Treinador: Armando Evangelista
FC Arouca – Nico Mantl; Tiago Esgaio, Fontán, Popović e Danté; David Simão (Loum, 79) e Sylla; Pedro Santos (Fukui, 73), Jason (Pablo, 90+2) e Ivo Rodrigues (Henrique Araújo, 73); Trezza (Puche, 82).
Suplentes não utilizados: Thiago Rodrigues, Alex Pinto, Chico Lamba e Yalçin.
Treinador: Vasco Seabra
Um ponto matemático que foi sobretudo um ponto motivacional
Num relvado onde apenas o Sporting ganhou esta época, o FC Arouca arrecadou um precioso ponto nesta altura do campeonato, o primeiro de Vasco Seabra naquele que foi o segundo jogo à frente dos lobos arouquenses. Um nulo no resultado que se ajusta ao equilíbrio competitivo entre duas equipas que se encaixaram de tal forma que o que sobrou em sucessivos duelos em todas as zonas do terreno, faltou em espaço e inspiração para activar o marcador. Poucos remates e ainda menos oportunidades de golo deixaram semi-consoladas ambas as partes – pelo menos nenhuma delas saiu a perder. Mais que um ponto matemático foi sobretudo um ponto psicológico e altamente motivacional para as hostes arouquenses, que trabalham para saltar dos lugares do fundo da classificação. A primeira parte ficou marcada por dois golos correctamente invalidados, primeiro a Trezza (11’) e depois a Aranda (34’), ambos apanhados em fora de jogo. Com o resultado em aberto, a segunda parte convocava as expectativas, mas o estilo em campo não se alterou muito, apesar das dez alterações saídas dos dois bancos.
Lobos apertam adversário na recta final
Do lado do Arouca, David Simão, Jason e Sylla eram os que, ainda assim, tomavam as melhores decisões, enquanto que o Famalicão de Armando Evangelista aumentava o número de faltas praticadas por não estar a conseguir lidar nem com a postura nem com a táctica dos arouquenses. Muito trabalho bem feito pelas defesas e menos trabalho para os dois guarda-redes ajudam a explicar o nulo final, se bem que tenha pertencido à equipa arouquense a maior dose de coragem para atacar o golo nos últimos quinze minutos, atitude audaciosa que chegou mesmo a colocar os visitados sob o medo de saírem derrotados. No deve e haver, um empate que se aceita. Como nota final, um senão para o árbitro internacional Miguel Nogueira: ainda que David Simão se tenha arriscado a um segundo cartão amarelo por tocar a face de Gil Dias, receber deste a resposta que foi um autêntico estalo na cara não é assunto para administrar com a mesma cor: a cartolina vermelha impunha-se porque estava certa e porque o caso ocorreu na frente do árbitro da FIFA. MMS/RV (foto: Liga Portugal)
PRÓXIMOS JOGOS FCA
Paragem dos campeonatos (17/11)
Selecções Nacionais
Taça de Portugal – 4ª elim. (24/11)
FC Arouca – Farense (15h00, sem TV)
12ª jornada (domingo, 01/12)
FC Arouca – Benfica (18h00)