15ª jornada
20 de Dezembro 2024
Estádio Municipal de Rio Maior
Espectadores: 543
Árbitro: Anzhony Rodrigues (AF Madeira), auxiliado por Andreia Sousa e David Moisés.
VAR: João Pinheiro (AF Braga)
Casa Pia – Sequeira; João Goulart, Tchamba e José Fonte (Kluivert, 82); Telasco, Andrian Kraev (Beni, 70), Larrasabal (Geraldes, 78) e Lelo; Livolant, Nuno Moreira (Henrique Pereira, 69) e Cassiano (Obeng, 69).
Suplentes não utilizados: Ricardo Batista, Raul Blanco, Rafael Brito e Benaissa.
Treinador: João Pereira
FC Arouca – Nico Mantl; Tiago Esgaio, Chico Lamba, Fontán (Alex Pinto, 83) e Weverson; Loum (David Simão, 45) e Pedro Santos (Fukui, 71); Jason, Sylla (Gozálbez, 64) e Trezza; Yalcin (Marozau, 45).
Suplentes não utilizados: João Valido, Quaresma, Popovic e Puche.
Treinador: Vasco Seabra
Ao intervalo: 2-0
Marcador: 1-0 (Livolant, 19); 2-0 (Lelo, 21); 2-1 (Trezza, 63); 3-1 (Obeng, 88).
Boa reacção foi insuficiente para tanta permissividade
Faltam ainda 19 jornadas, é muito campeonato, mas, nesta altura, os factos são preocupantes: 10 derrotas em 15 jornadas é mau registo para o FC Arouca, que saiu derrotado de Rio Maior, casa emprestada da equipa lisboeta, e deixa cada vez mais em aberto a eventualidade da ida ao próximo mercado de janeiro. Um Arouca que teve duas faces e pagou caro pela primeira com que se apresentou frente aos casapianos. Dois murros no estômago castigaram a absoluta permissividade defensiva do Arouca, dois golos de rajada (19’ e 21’) que Livolant e Lelo juntaram ao currículo do Casa Pia, uma equipa coesa e forte nas transições que o Arouca só conseguiu incomodar nos primeiros quinze minutos de jogo, fase inicial que inclui um golo anulado a Trezza, por motivo de arranque em fora de jogo. Em pouco mais de um minuto caíam por terra as expectativas de trazer para Arouca um resultado positivo.
Segunda parte só deu Arouca, mas…
Vasco Seabra mexeu ao intervalo, fazendo entrar David Simão e Marozau. Graças a nova atitude, o jogo levou uma volta, vendo-se a equipa arouquense a tomar conta do jogo e a encostar a da casa às cordas. Sentia-se que um golo seria a alavanca para a conquista de pelo menos um ponto. Os lobos insistiam e uma boa combinação que envolveu Sylla e Jason abriu espaço para a fuga e remate certeiro de Trezza (63’). Um momento animador que Marozau podia ter antecipado (51’), mas rematou fraco à figura. O jogo estava a entrar numa fase decisiva, de ambos os bancos vieram mais alterações, mas o FC Arouca acabou por levar o golpe final na marcação de um pontapé de canto a três minutos do final – mais um golo consentido de cabeça, num momento crucial que deixou a equipa arouquense pregada à frustração, depois de uma segunda parte muito mais dinâmica e aguerrida, mas mais uma vez carente de um patrão no sector defensivo e de um poder de fogo que a equipa não dispõe na zona mais adiantada no terreno, porque as saídas de Mújica e Cristo ainda não têm alternativas à altura, apesar da enorme dedicação de Trezza e companhia. O FC Arouca mantém os 11 pontos e um dos lugares do fundo da tabela classificativa. Sexta-feira regressa a casa frente ao Gil Vicente. MMS/RV
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FCA – Gil Vicente (20h15)
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