Parceiros de Itália, Grécia e Noruega estão esta semana em Arouca no âmbito do Programa Erasmus+ que está a ser desenvolvido com o Agrupamento de Escolas de Arouca. A comitiva internacional, constituída por quatro professores e doze alunos das escolas de Riva del Garda (Itália) e de Mytilene (Grécia) e ainda por duas docentes norueguesas de Hammerfest, foi recebida na Escola Secundária de Arouca pela directora do agrupamento, professora Amélia Rodrigues, e pela coordenadora do programa, professora Manuel Belém.
A abertura dos trabalhos deu-se com a divulgação das escolas, dos seus contextos e projectos, apresentações, em língua inglesa, que estiveram a cargo dos alunos das escolas portuguesa, italiana e grega. Da interação internacional, subordinada ao tema STEAM Scape: Light, Water, Life & Logic, consta ainda um vasto programa de actividades didáticas, pedagógicas e culturais participadas e partilhadas nos tempos e espaços lectivos e não lectivos da escola, bem como no exterior, que inclui uma agenda de visitas promovidas pela Câmara Municipal e a Associação Geoparque Arouca aos principais recursos turísticos, ambientais e culturais do território, jornadas de contacto com a realidade portuguesa que culminam nas visitas finais às cidades de Aveiro, capital do distrito, e do Porto, centralidade da Área Metropolitana à qual Arouca também pertence.
«Partilhar práticas, diferentes formas de ver e de ensinar»
Já com longa experiência em projetos de cariz internacional, para o agrupamento de Arouca «é sempre uma honra receber os parceiros europeus», referiu a directora Amélia Rodrigues. Entre outros projectos que trazem benefícios, experiência e conhecimento a alunos e professores, «os projectos Erasmus são também excelentes oportunidades para partilhar práticas, diferentes formas de ver e de ensinar, além dos laços que se criam entre os participantes por serem fundamentais para consolidar os valores de cidadania europeia. Há aqui uma forte dimensão intercultural. É importante ter consciência de que não vivemos sozinhos e que precisamos uns dos outros para melhor respondermos aos desafios contemporâneos. Cada Erasmus, todas as recepções e deslocações são sempre diferentes e isso é muito gratificante. Um dos objectivos do nosso Projecto Educativo é precisamente a internacionalização do agrupamento», frisou a docente.
«Experiências que ajudam os alunos a crescer»
À cabeça do programa na escola arouquense, Manuela Belém, docente de Inglês, releva outras virtudes fundamentais deste tipo de intercâmbios entre escolas de diferentes países europeus. «São experiências que ajudam os alunos a crescer em autonomia, alarga os seus horizonte, os seus conhecimentos e melhora as suas competências linguísticas e relacionais». Além do conjunto de iniciativas que unem alunos e professores de diferentes nacionalidades, o programa possibilita ainda mais-valias socioculturais proporcionadas pelo envolvimento de famílias arouquenses que acolhem no seu lar os alunos visitantes. Nos próximos meses, o AE Arouca desenvolverá novas mobilidades no âmbito do Erasmus Escolar e também do Erasmus Profissional. O primeiro do novo ano acontece de 8 de Janeiro a 9 de Fevereiro, durante a qual doze alunos de cursos profissionais realizarão formações em contexto internacional de trabalho, em Málaga, acompanhados por dois professores em jobshadowing. MMS/RV
