Os vereadores do PSD apresentaram na reunião de Câmara de 18 de Novembro uma proposta para resolver, de forma definitiva, um problema que tem sido amplamente sentido por pais, alunos e professores em Arouca: a qualidade das refeições servidas nas cantinas escolares.
A proposta defendia o regresso ao modelo tradicional de cantina, com refeições confecionadas no local por cozinheiras, utilizando produtos frescos e preferencialmente de origem local. Rui Vilar explicou que “as refeições pré-cozinhadas e transportadas não têm a qualidade nem o sabor que as nossas crianças merecem” e sublinhou que o projeto-piloto teria um custo reduzido e com impacto muito superior na qualidade alimentar, no bem-estar dos alunos e no apoio à economia local.
O PSD propôs que o projeto arrancasse já nas cantinas principais dos dois agrupamentos de escolas, modernizando infraestruturas, reforçando equipas e celebrando protocolos com produtores locais. “É tempo de voltarmos a servir comida feita na nossa terra, para as nossas crianças, com o sabor e a qualidade que só as verdadeiras cantinas escolares podem garantir”, afirmou Rui Vilar.
Apesar da pertinência e urgência da proposta, a maioria socialista rejeitou-a, recorrendo ao voto de qualidade da vice-presidente. Na declaração de voto, o PS alegou que o modelo atual cumpre os objetivos pretendidos e que não existem problemas relevantes no serviço.
Os vereadores do PSD consideram esta posição “incompreensível” e “desligada da realidade”. Na sua declaração, Rui Vilar, Vítor Carvalho e Célia Alves afirmam que “por mais relatórios, dados ou pareceres que apresentem, o problema é evidente e sentido diariamente por pais, alunos e professores”. Acrescentam ainda que, ao rejeitar esta proposta, “a presidente da Câmara e os seus vereadores mostram, mais uma vez, que perante situações graves que geram preocupação na comunidade, preferem ‘enfiar a cabeça na areia’”.
Para o PSD, esta rejeição transmite uma mensagem errada à população: “O que os arouquenses depreenderão é simples – para o Partido Socialista está tudo bem nas cantinas. Para o PSD, não está. E não está porque ouvimos as pessoas e sabemos o que se passa.”
O PSD Arouca reafirma que continuará a lutar por refeições escolares de qualidade, feitas com dignidade, com produtos locais e com critérios nutricionais rigorosos. “As nossas crianças merecem melhor e Arouca pode e deve dar esse passo”, conclui Rui Vilar.
PSD Arouca lamenta rejeição da proposta para transmissão online das reuniões públicas da Câmara
Os vereadores do PSD apresentaram na reunião de Câmara de 18 de Novembro uma proposta para que todas as reuniões públicas do executivo municipal de Arouca passem a ser transmitidas online, em direto e com visualização posterior. A iniciativa, descrita pelos proponentes como “uma medida simples, de baixo custo e de grande impacto democrático”, foi rejeitada pela maioria socialista.
Rui Vilar explicou que “a transparência deve estar no centro da ação autárquica” e lembrou que as reuniões decorrem em horário laboral, impedindo muitos arouquenses de acompanhar os trabalhos. “Hoje quem quer saber o que se passa tem de esperar semanas até que as atas sejam aprovadas. Transmitir as reuniões públicas seria aproximar a Câmara dos cidadãos”, afirmou.
Na declaração de voto, os vereadores do PSD classificaram a recusa como “incoerente e impossível de justificar”, recordando que dezenas de municípios em Portugal transmitem as suas reuniões há mais de quinze anos, com ganhos claros de participação cívica. Destacaram ainda que as sessões da Assembleia Municipal já são transmitidas online “sem qualquer problema, pelo contrário, com maior participação dos cidadãos”.
Os vereadores socialistas alegaram riscos na “exposição pública” dos intervenientes, argumento que o PSD considera “insustentável”, lembrando que a própria Presidente da Câmara e o seu executivo “se expõem diariamente nas redes sociais, muitas vezes até com terceiros, idosos e, até ao alerta do PSD, com crianças”.
Para o PSD, a maioria socialista “perdeu a oportunidade de dar um passo óbvio rumo a uma autarquia mais aberta e alinhada com o século XXI”. E remata com as palavras ditas pela própria Presidente numa reunião recente: “Estamos no século XXI, na era da digitalização.”
O PSD reafirma que continuará a defender uma Câmara Municipal mais transparente, mais próxima e verdadeiramente acessível a todos os arouquenses. PSD/A