2ª jornada – 18 de Agosto 2024
Jogo no Estádio J. Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos.
Árbitro – João Gonçalves (AF Porto), auxiliado por Tiago Costa e Carlos Martins.
VAR – Manuel Mora (AF Braga).
Espectadores: 1527
Moreirense – Kewin Silva; Dinis Pinto, Marcelo, Maracás e Frimpong; Antonisse (Gabrielzinho, 60) e Rúben Ismael; Alanzinho (Benny, 45), Lawrence Ofori (Liberato, 81) e Madson (Pedro Santos, 81); Luís Asué (Schettine, 87).
Suplentes não utilizados: Caio Secco, Ponck, Gilberto Batista e André Castro.
Treinador: César Peixoto
FC Arouca – Nico Mantl; Tiago Esgaio, Chico Lamba, Galovic e Weverson (Quaresma, 45); David Simão e Fukui; Jason (Puche, 88), Pablo Gozálbez (Trezza, 45) e Sylla; Henrique Araújo (Marozau, 76).
Suplentes não utilizados: Thiago Rodrigues, João Valido, Alex Pinto, Pedro Moreira e Busquets.
Treinador: Gonzalo García
Ao intervalo: 2-1
Marcador: o-1 (David Simão, 3); 1-1 (Asué, 9); 2-1 (Alan, 45+2); 3-1 (Madson, 65).
Lobos controlam a posse, mas ainda não dinamitam as balizas
Em Moreira de Cónegos, o Arouca teve o momento alto da tarde ao assinar o primeiro golo no campeonato, por sinal um golaço de fora da área, saído do pé esquerdo de David Simão. O bom começo (que foi a excepção e não a regra) não podia ter sido melhor, até para fortalecer o espírito de conquista e ir fazendo esquecer a onda de resultados desinteressantes. O brilhante momento não durou nem podia durar muito tempo diante das tremendas falácias de abordagem que suscitaram os dois golos com que a equipa de César Peixoto saiu a sorrir para o intervalo, operando a reviravolta. O golo do empate, consentido a partir de um pontapé-de-canto, é mau de mais para ser verdade: uma bola morta, a pingar das alturas, foi guloseima para Asué, que se limitou a beneficiar da profunda apatia defensiva, com responsabilidades também para o guardião alemão Nico Mantl, ele que até estivera bem dois minutos antes ao opor-se a um remate de Maracás. Apesar da “gentil” oferta ao adversário, nada estava ainda perdido para a turma arouquense, apesar das alterações a que o treinador Gonçalo García se viu condicionado por força do castigo de Matias Rocha e das lesões de Fontán (Galovic e Chico Lamba estrearam-se na dupla de centrais), do médio Pedro Santos e do avançado Cristo González.
Uma primeira parte para esquecer
Ainda que sem grandes destaques, o jogo prosseguiu, e quando já se olhava para a positividade do empate ao intervalo, eis que do céu cai um penálti, resultante de um pisão de Weverson sobre Madson – um castigo máximo que Alan (45+2) agradeceu, agravando a condição dos lobos no fim da primeira parte. Para a segunda etapa, o estreante Pablo Gozálbez e o defesa Weverson já não voltaram. Era preciso reagir e o jogo até acabou por dar “mais Arouca”, mas a quantidade de posse de bola e de passes assegurados não se traduzem ainda na pujança atacante capaz de fazer dinamitar as balizas adversárias. Estreante no onze titular, Henrique Araújo, servido por Jason, esteve próximo do momento de glória que seria, pelo menos, o golo do empate, mas a perdida (62’) foi enorme à boca da baliza. A ineficácia tem sempre custos e o brasileiro Madson aproveitou para, pouco depois, fazer o terceiro golo, que arrumou definitivamente com os objetivos da equipa arouquense. Bastante trabalho ainda para Gonzalo García fazer rolar a equipa – uma equipa ainda presa a várias lesões, uma equipa carente de um “patrão” no eixo defensivo, uma equipa que tem a experiência de Simão, Sylla e Jason, mas não tem ainda a dinâmica nem a agressividade atacantes que um Cristo (ainda lesionado) em forma e “um novo Mújica” poderiam ajudar a acrescentar. MMS/RV
3ª JORNADA
Domingo, 25 de Agosto
FC Arouca – Nacional (15h30)
