FC Arouca 0-4 SC Braga

12.ª jornada

1 de Dezembro 2025

Estádio Municipal de Arouca

Espectadores: 1447

Árbitro: Miguel Nogueira (AF Lisboa), auxiliado por Paulo Brás e Nuno Pires.

VAR: Tiago Martins (AF Lisboa).


FC Arouca – Mantl; Alex Pinto (Dante, 45), Tiago Esgaio, Fontán, Popovic e Solà (Omar Fayed, 20); David Simão (Van Ee, 45) e Fukui; Hyunju (Puche, 45), Djouahra e Nandín (Trezza, 72).

Suplentes não utilizados: João Valido, Pablo, Pedro Santos e Barbero.

Treinador: Vasco Seabra


SC Braga – Hornicek; Lagerbielk, Niakaté e Vitor Carvalho (Paulo Oliveira, 72); Vitor Goméz (Lelo, 59), Grillitsch (Moscardo, 77), Gorby (Diego, 59) e Dorgeles; Pau Victor, Ricardo Horta (João Moutinho, 59) e Ouazzani.

Suplentes não utilizados: Bellaarouch, Arrey-Mbi, Martínez e Fran Navarro.

Treinador: Carlos Vicens


Ao intervalo: 0-3

Marcador: 0-1 (Mantl, p. b., 26); 0-2 (Ricardo Horta, 31); 0-3 (Alex Pinto, p. b., 45+2); 0-4 (Lagerbielk, 71).


Lobos ficaram cedo reféns do excesso de erros

A série de incidências negativas que foram empurrando a equipa arouquense para mais uma pesada derrota na Liga bem se pode alinhar por essa visão pessimista popularizada como Lei de Murphy: se uma coisa pode dar errado, dará, e da pior maneira. Pois foi sempre a piorar que o FC Arouca realizou toda a primeira parte, caindo cedo diante de um adversário com outros argumentos e a tirar proveito dos erros que alguns lobos foram assinando em campo. O treinador Vasco Seabra começou por querer proteger a baliza ao montar uma primeira linha de cinco unidades, com Alex Pinto à direita e Tiago Esgaio junto aos centrais. Mas cedo começaram os fenómenos que não prenunciavam coisa boa. Sem que os bracarenses nada de especial tivessem feito, já Solà (6’) cometia um penálti (sobre Pau Victor), lance que o VAR reverteu ao detectar uma posição de fora-de-jogo. O Arouca escapou desta, mas não das peripécias seguintes que envolveram Fontán – aos 13’, o espanhol retarda uma reposição de bola do adversário e leva amarelo, aos 15’ já estava na rua após travar uma transição a Pau Victor. Respondeu Vasco Seabra através da reposição da defesa com a chamada de Omar Fayed, mas os guerreiros do Minho já faziam da posse e da circulação algo extenuante para os lobos, tão extenuante que atingiu a marca dos 85% (!).

Mas a equipa arouquense ainda não esgotara as negatividades e Alex Pinto protagoniza uma noite para esquecer: aos 24’, comete um precipitado penálti (sobre Grillitsch) que Ricardo Horta bateu contra o poste, seguindo-se a azarenta tabela nas costas de Mantl para o 1-0; a outra, já em cima do intervalo, num desvio da bola para a própria baliza. Era o terceiro golo dos bracarenses, já depois de Ricardo Horta ter brilhado num chapéu perfeito que garantiu o 2-0.

Atormentado pelos sucessivos “tiros nos pés”, pela montanha do marcador e por um adversário a recrear-se com a bola, o FC Arouca procurou sair do jogo com dignidade, já com três alterações ao intervalo e algum equilíbrio na hora de fazer as coisas; contudo, só de Fukui (56’) veio algo que fez vibrar os adeptos quando o médio nipónico quase fazia o golo de honra ao surpreender de longa distância o relaxado guardião bracarense. Pouco mais fica para contar – o Braga continuava em estilo de treino e fechou o resultado pela cabeça do central sueco Lagerbielk, na sequência de um pontapé de canto. Sempre mais perto de ampliar, Ouazzani (65’) ainda falhou frente a Mantl e o sueco (84’) voltou a cabecear, mas à barra. Uma noite negra para a equipa arouquense, que segue agora para duas jornadas do ‘seu campeonato’, frente a Estrela e Alverca. MMS/RV (foto: Liga Portugal)


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Vasco Seabra (treinador do FC Arouca): «É uma frustração nós preparamos o jogo e aos 15 minutos temos um jogador expulso. E depois todas as incidências que acabam por nos retirar do jogo. É o penálti que bate nas costas do Nico e entra. É o lance do auto-golo que acaba também por ser caricato. Essas incidências do jogo acabam por nos deixar com essa sensação de frustração e um sentimento de amargo muito grande porque temos capacidade para fazer mais e para conseguirmos mais. E estas coisinhas estão a suceder-se todas. Na segunda parte a equipa esforçou-se muito, procuramos não sofrer golos, conseguimos uma ou outra saída, mas era difícil frente a um adversário forte. É um sofrimento que está a doer muito, mas sentimos que com trabalho, maturação e coragem temos capacidade para dar a volta. Não vai chover todos os dias, o sol vai voltar.»


Carlos Vicens (treinador do SC Braga): «A equipa sabia que tinha de ser altamente competitiva para contrariar o Arouca, que é uma equipa que sai para controlar a bola e o jogo. Tínhamos de estar bem na pressão e a equipa esforçou-se desde o primeiro minuto para assumir o jogo e impedir as progressões do adversário. Outra das coisas com que estou satisfeito é como a equipa foi sempre séria e ambiciosa, apesar do resultado.»


PRÓXIMOS JOGOS FCA

13.ª jornada (domingo, 07/12)

E. Amadora – FC Arouca (18h00)

14.ª jornada (domingo, 14/12)

FC Arouca – Alverca (20h30)

15.ª jornada (domingo, 21/12)

Santa Clara – FC Arouca (20h30)

16.ª jornada (domingo, 28/12)

FC Arouca – Gil Vicente (15h30)

17.ª jornada (domingo, 04/01)

Tondela – FC Arouca (18h00)

FIM DA 1.ª VOLTA

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