5ª jornada
12 de Setembro 2024
Estádio Municipal de Arouca
Espectadores: 4644
Árbitro: João Pinheiro (AF Braga), auxiliado por Bruno Jesus e Luciano Maia.
VAR: João Gonçalves (AF Porto)
FC Arouca – Nico Mantl; Tiago Esgaio, Fontán (Papovic, 86), Chico Lamba e Dante (Yalcin, 73); David Simão (Pedro Santos, 86) e Mamadou Loum; Fukui, Jason e Ivo Rodrigues (Sylla, 45); Marozau (Trezza, 45).
Suplentes não utilizados: Thiago, Weverson, Alex Pinto e Pablo.
Treinador: Gonzalo García
Sporting – Franco Israel; Debast, Gonçalo Inácio e Matheus Reis (Diomande, 74); Hjulmand (Morita, 78), Nuno Santos (Catamo, 74) e Quenda (Maxi Araújo, 78); Trincão (Edwards, 83), Pedro Gonçalves e Gyökeres.
Suplentes não utilizados: Diego Calai, Eduardo Quaresma, Fresneda e Harder.
Treinador: Rúben Amorim
Ao intervalo: 0-1
Marcador: 0-1 (Pedro Gonçalves, 24); 0-2 (Gyökeres, pen. 73); 0-3 (Trincão, 80).
Imperou a lógica do mais forte
Estavam ainda muitos adeptos visitantes a entrar no estádio e já Jason apanhava a defesa leonina desprevenida e perdia o golo frente a Franco Israel. Uma verdadeira oportunidade, aliás, a única do jogo que o Arouca (com várias alterações no onze inicial) não aproveitou. Passado o susto, depressa o Sporting começou a apertar o cerco, pressionando os lobos a encostarem-se à grande área, protegendo a baliza com grande número de unidades, incluindo o estreante Mamadou Loum, que funcionou como terceiro central. O Arouca procurava explorar o contra-ataque, mas no estádio já se ia escrevendo a crónica de um golo anunciado, tal era a pressão leonina sobre o conjunto arouquense. Chegou mesmo… ao minuto 24, com Pedro Gonçalves a encostar de cabeça, batendo Mantl após serviço curto de Trincão. Em vantagem e com a equipa dona do jogo, Rúben Amorim pedia o segundo golo, perante um Arouca que, quando na posse da bola, projectava os laterais, mas raramente a profundidade atacante foi bem conseguida. Força e poder ofensivo da equipa leonina marcaram a primeira parte, tendo Gonçalo Inácio evitado males maiores para a equipa da casa ao falhar, de cabeça, o dois a zero diante da baliza escancarada.
Lobos não conseguiram incomodar forte opositor
A equipa arouquense veio do intervalo com duas alterações, mas foi novamente o Sporting a marcar num auto-golo de Loum (62’), contudo um lance anulado por intervenção do VAR. Face à vantagem mínima que os leões não estavam a conseguir aumentar, o Arouca ainda acreditava em poder concretizar algo positivo, mas, chamado pelo VAR, João Pinheiro decidiu-se por um penálti altamente duvidoso na interpretação da posição (dita não natural) de um dos braços de Fukui. Prendado, Gyökeres não desperdiçou o golo da absoluta tranquilidade e, poucos minutos depois, Trincão bailou para o terceiro golo com que a comitiva seguiu viagem de regresso a Alvalade. Praticamente inofensivo no ataque (Jason foi quem mais fez para que fosse diferente), o Arouca sofreu a quarta derrota na prova, contrastando com o percurso imaculado dos sportinguistas na liderança da Liga. MMS/RV (fotos: Avelino Vieira)
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Gonzalo García (treinador do FC Arouca): «Jogamos contra uma equipa que é muito boa e precisávamos de ter pressionado com mais energia e convicção. Não vi razão para penálti. O Sylla veio chegou ontem da selecção, temos tido lesões, para este jogo faltaram ainda o Matias e o Henrique. Em todos os jogos temos tido onzes diferentes A equipa está a fazer-se.»
Rúben Amorim (treinador do Sporting): «Fomos a equipa mais pressionante no jogo. Não deixamos o Arouca criar muitas oportunidades, teve uma logo no início do jogo. Fomos corajosos e mais seguros. Temos ainda que melhorar alguns aspectos. Houve algumas perdas de bola que nos podiam ter criado problemas, se o Arouca estivesse mais inspirado. Gyökeres teve uma marcação forte no espaço, mas não individualizada.»
