ESTORIL 4-1 FC AROUCA
9ª jornada
26 de Outubro 2024
Estádio António Coimbra da Mota, Estoril.
Espectadores: 1686
Árbitro: Carlos Macedo (AF Porto), auxiliado por José Pereira e João Macedo.
VAR: Luís Ferreira (AF Braga)
Estoril: Joel Robles; Wagner Pina, Pedro Álvaro, Kévin Boma e Pedro Amaral (Gonçalo Costa, 87); Jandro (Michel Costa, 65), Holsgrove e Vinicius; Fabrício (Begraoui, 70), João Carvalho (Salazar, 87) e Alejandro Marques.
Suplentes não utilizados: Kevin Chamorro, Pedro Carvalho, Felix Bacher, Ismael Sierra e Manga.
Treinador: Ian Cathro
FC Arouca: Nico Mantl; Tiago Esgaio, Popovic, Fontán e Dante; David Simão (Loum, 73) e Fukui (Pedro Santos, 73); Sylla (Trezza, 73), Jason (Puche, 83), Ivo Rodrigues e Henrique Araújo (Yalcin, 65).
Suplentes não utilizados: Thiago Rodrigues, Alex Pinto, Chico Lamba e Weverson.
Treinador: Gonzalo García.
Ao intervalo: 2-1
Marcador: 0-1 (Henrique Araújo, 24); 1-1 (Alejandro Marqués, 30); 2-1 (Wagner Pina, 42); 3-1 (Pedro Álvaro, 64); 4-1 (Hosgrove, 89).
Da goleada na posse de bola à goleada no resultado
O FC Arouca mantém a marca identitária de privilegiar a posse, mas os resultados vão empurrando cada vez mais para baixo a equipa na classificação. Esperava-se que a tarde no Estoril tivesse outra saída, mas o FC Arouca, apesar da goleada de 67%-33% na posse da bola, cometeu demasiados erros e apenas confirmou que as dificuldades estarão para durar. Num jogo que decorreu sem especiais oportunidades de golo até aos vinte minutos, esteve melhor o FC Arouca na eficácia com que chegou à vantagem. Foi precisamente a meio da primeira parte que um cruzamento bem medido de Ivo Rodrigues teve sequência perfeita no cabeceamento de Henrique Araújo para o golo precioso. Contudo, um lance de construção de David Simão para Dante acabou perdido para a posse do Estoril, que rapidamente abriu na esquerda para Pedro Amaral assistir Alejandro Marqués, que entre os centrais desviou para o golo do empate. O FC Arouca acusou o golo e como que desapareceu do jogo, acabando por levar o segundo golo em nova assistência de Pedro Amaral para a concretização de Walter Pina, golo que mais uma vez resultou de deficiente cobertura dos centrais arouquenses. Aquilo que inicialmente parecia ser uma tarde bem encaminhada para os lobos, de repente transformou-se em vantagem motivadora para a equipa canarinha, também ela a querer sair da zona perigosa da classificação.
A tendência para correr ainda pior
A ter de fazer pela vida, a equipa arouquense tinha de rectificar não só as deficiências defensivas, como atiçar força nas operações do ataque. Contudo, a evolução não se traduziu em efectiva capacidade ofensiva e foi o Estoril a ampliar em nova oferta que deixou Pedro Álvaro (64’) à vontade para fazer o terceiro golo na marcação de um pontapé de canto. Complicava-se ainda mais a tarefa do FC Arouca. Gonzalo García mexeu na equipa, mas a vontade não chegou para mais, um contexto agravado por duas fortes contrariedades, ambas envolvendo Jason: aos 61 rematou contra o poste e, aos 78, atirou um penálti para a defesa de Robles. O FC Arouca perdia as hipóteses de relançar a discussão do resultado e acabou por sair do relvado esmagado pelo quarto golo, obra de Hosgrove (89’) na superior na marcação de um livre directo.
Uma equipa demasiado tensa
FC Arouca, uma equipa exageradamente agarrada a aspectos tácticos, tensa e que não solta a intensidade e a criatividade dos seus protagonistas, aquele extra necessário para fazer a alegria no jogo. Um resultado muito mau para a equipa arouquense, agora ultrapassada na tabela pelo Estoril. Com sete pontos e apenas cinco golos marcados em nove jornadas, o FC Arouca mantém-se em ritmo preocupante. Também Carlos Macedo esteve mal, sem critério disciplinar: Tiago Esgaio viu o cartão amarelo por pisão na disputa de bola, mas Pedro Amaral (o autor de duas assistências) foi poupado ao segundo cartão e consequente expulsão quando pisou Ivo Rodrigues. MMS/RV (fotos: Liga Portugal)
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FC Arouca – SC Braga (18h00)
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