De 29 de Julho a 2 de Agosto, sete acólitos da Paróquia do Burgo, e dez das Paróquias de Codal e Vila Chã (Vale de Cambra), todos da Vigararia de Arouca-Vale de Cambra, participaram na 13ª Peregrinação Internacional de Acólitos a Roma, juntamente com o padre José Manuel Araújo (Paróquias de Codal e Vila Chã) e alguns pais. Sob o tema “Contigo”, esta peregrinação juntou em Roma cerca de 50.000 acólitos de todo o mundo, 300 de Portugal.
Estes acólitos prepararam esta peregrinação durante um ano e meio, «com muito trabalho, desde a venda de bolos, tômbolas, rifas, etc. para angariação de fundos para os gastos, e juntos conseguiram realizar o sonho e voar até Roma e estar com o Papa Francisco», refere um elemento da comitiva. «Tiveram a oportunidade de visitar as quatro Basílicas Papais (S. Pedro, S. João de Latrão, Santa Maria Maior e S. Paulo) as várias praças e seus monumentos, provar os maravilhosos gelados, conviver com Acólitos de outras nacionalidades e trocar experiencias».
Participaram num encontro com o Papa Francisco que reflectiu sobre o “grande mistério” da palavra “Contigo”, que encerra “o mistério da vida, o mistério do amor”, usou a imagem de uma mãe que tem o filho no ventre, e incentivou-os a serem próximos “com acções e gestos, com o coração”. O padre Luís Leal, director do SNA (Serviços Nacional de Acólitos) diz que “no fundo é esta relação de Deus e nós, no caso concreto, com os acólitos, de estarem nesta permanente ligação, terem esta consciência que Deus está com eles em todos os momentos, mesmo, de modo especial, nas dificuldades, e que eles têm que estar também com Deus”, salientou ainda que a própria palavra acólito “quer dizer aquele que acompanha, aquele que está contigo”.
Quatro acólitos tiveram o privilégio de fazer parte do Coro das Nações e «estar bem pertinho do Papa Francisco e a Paula, responsável dos acólitos de Codal e Vila Chã foi solista no Encontro, onde a língua portuguesa se fez ouvir na Praça de S. Pedro».
Os acólitos agradeceram a todos os que ajudaram, desde os pais, as empresas, as comunidades paroquiais, o município e o padre José Manuel Araújo, «porque sem a ajuda de todos não seria possível. Esta peregrinação é um encontro vivido com o Papa Francisco, onde ele nos acolhe, nos ensina, abençoa e nos envia a sermos servidores da Paz, nesta alegria de sermos Acólitos amigos de Jesus».
Os testemunhos dos acólitos arouquenses:
«Ir a Roma sempre foi um sonho para mim, estar ao lado do Papa Francisco e sentir aquela emoção toda foi espectacular. Apesar da comida do jantar não ser lá grande coisa, passei momentos muito bons que nunca me vou esquecer. Ser acólita deu-me a oportunidade de fazer esta aventura, tive muita sorte em poder ir, conheci pessoas novas, criei novas amizades, poder ir conhecer Roma foi incrível, adorei esta aventura, as nossas cantadas na rua, o nosso grito à Ronaldo, tudo foi incrível, por um lado fiquei triste porque a aventura acabou e porque não conseguimos ir ver tudo, mas por outro lado lembrei-me que tive muita sorte de ser eu a ir». Eva
«Ir a Roma ver o Papa foi uma aventura que nunca pensei que fosse uma realidade para mim. Vivi bons momentos, conheci amigos novos e acima de tudo sentia que eramos um grupo unido apesar de quase nos conhecermos muito rápido na própria semana em que fomos. Desde que entramos na praça de São Pedro no Vaticano sentia-me mais leve e ver o Papa deixou-me num misto de emoções e lá sabíamos que estávamos seguros na presença do Papa». Miguel
«Para mim esta Peregrinação foi incrível, uma semana que vai ficar para sempre no coração, desde visitar igrejas, monumentos todos de muito relevo. Mas o momento que mais me marcou, emocional foi ver o Papa Francisco passar ao nosso lado acenar com o sorriso, às palavras de carinho mostrando a importância do serviço ao altar de Jesus dizendo que Jesus está comigo e com todos». Ana Maria Almeida
«Viver uma semana em Roma foi inesquecível, conheci pessoas novas, fazer novas amizades, visitamos monumentos espectaculares e estar perto do Papa. A viagem foi mesmo incrível. Não há palavras que descrevam só quem o viveu sabe explicar a sensação». Alexandre
«Ir ao Vaticano sempre esteve presente na minha lista de desejos e a PIAR não só tornou esse sonho realidade como me fez superar as minhas expectativas. Foi uma semana excecional não só pelas esplêndidas igrejas e basílicas que visitei, mas também pelos que me acompanharam nesta experiência. Apesar disto, o que mais me marcou nesta peregrinação foram as palavras de carinho por parte do Papa Francisco, mostrando-me a importância de servir o altar e que Jesus está sempre comigo». Micaela Pinheiro
«Esta peregrinação foi uma experiência incrível! Ao longo da semana conseguimos apreciar vários monumentos e várias histórias que eles nos podem contar. Todos os momentos, sejam eles os momentos que exigem mais esforço da nossa parte, como os mais descontraídos foram muito bonitos! Partilhamos várias memórias e vários sentimentos com o grupo que tão bem nos acolheu e fez de nós uma família. Estar com o Papa Francisco foi um sentimento único e inesquecível, pois foi vivido com muita emoção e que me fez refletir e ficar grata de estar ali naquele momento. Da minha parte, eu voltaria a repetir tudo de novo só para ter mais uma vez o sentimento de união com os acólitos de todo o mundo e voltaria para visitar tudo o que não tivemos oportunidade de ver nesta semana!». Maria Cristina
«A viagem que fiz a Roma foi e é uma experiência que certamente irei levar para a minha vida. Agora que é já um conjunto de memórias, sinto que me devo sentir extremamente grato pela oportunidade que tive de ter feito esta viagem. Pelo facto de me dar a oportunidade de visitar a “capital” da religião Católica e me ter sentido mais próximo de Deus e através desta peregrinação ter tido a sorte de juntamente com muitas outras pessoas de todo o mundo, ter estado perto do Papa Francisco, o que foi absolutamente incrível e único. Para além disto, sinto que ao estar presente numa cerimónia tão espetacular como a que estivemos presentes, sinto que foi renovada a minha fé e que estou ainda mais motivado para servir Deus e a igreja sempre que puder e que me seja pedido. Para além disso realçar o quão espetacular foi o facto de poder ter experienciado isto tudo juntamente com amigos próximos e além disso ter conhecido outras pessoas, a quem posso agradecer pela forma como não só a mim, mas também, nos acolheram e fizeram desta viagem uma memória que permanecerá comigo para a eternidade. Por fim, agradecer à Dona Ana Maria e à Paula pela oportunidade que me proporcionaram e por tudo o que fizeram para que tudo isto fosse possível, desde a ajuda não só antes da viagem, mas também durante». Leonardo
