Para assinalar o Dia Internacional dos Museus, que se comemora anualmente a 18 de Maio, a Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda e o Círculo Cultura e Democracia organizaram o evento intitulado “Um dia no Mosteiro de Arouca”, com actividades diversificadas ao longo do referido dia, designadamente uma visita guiada ao Mosteiro, incluindo o Museu de Arte Sacra, seguida de um breve concerto de música sacra no majestoso órgão ibérico, no Coro das Freiras, pelo organista titular, Paulo Bernardino; um almoço na Cozinha do Mosteiro e, da parte da tarde, um concerto de sanfonas no auditório da Biblioteca Memorial Dom Domingos de Pinho Brandão, espaço que acolheu também um workshop dedicado ao sector turístico e empresarial, sob o tema “O exercício da Actividade do Alojamento Local e a tributação das Mais-Valias, face às alterações legislativas mais recentes” que teve como oradores Joaquim Oliveira e Silva e Rui Gonçalves.
Este dia, em que a Real irmandade da Rainha Santa Mafalda e o Círculo Cultura e Democracia abriram as portas deste monumento nacional à comunidade, com o apoio do Património Cultural, IP, da Câmara Municipal de Arouca, da AECA (Associação Empresarial de Cambra e Arouca) e da APECA (Associação Portuguesa de Empresas de Contabilidade e Administração) «foi uma excelente forma de celebrar o papel activo que os Museus têm na comunidade e na sociedade em geral, como promotores de desenvolvimento cultural, social e económico, ao serviço da população, sem esquecer a importante responsabilidade e compromisso com a preservação e salvaguarda da memória e do património cultural relevante para as gerações vindouras», destaca uma nota de imprensa da organização. «“Um dia no Mosteiro de Arouca” foi um dia pleno de cultura, música, arte e convívio, mas também de partilha e de reflexão, aliando o ócio ao negócio, como aliás, sempre aconteceu nestes espaços monásticos, em que se cuidava da alma, sem esquecer o corpo, e em que a espiritualidade se complementava na materialidade».
Em suma, neste evento, reforçou-se a importância do Mosteiro de Arouca e do Museu de Arte Sacra, que continuam a ser exemplos de boas práticas no que concerne à preservação e promoção da História, da Memória, da Cultura, sendo simultaneamente agentes de Desenvolvimento Social, Cultural e Económico.