30ª jornada – 19 de Abril 2024
Jogo no Estádio do Rio Ave, em Vila do Conde.
Árbitro – Bruno Vieira (AF Lisboa), auxiliado por Rui Cidade e Nuno Pires.
VAR – Bruno Esteves (AF Setúbal).
Espectadores: 3225
Rio Ave: Jhonatan; Miguel Nóbrega, Aderllan Santos e Patrick; Costinha, João Teixeira (João Graça, 85), Tanlongo (Adrien Silva, 75) e Vrousai (Boateng, 72); Joca (Zé Manel, 85), Aziz e Fábio Ronaldo (Embaló, 72).
Suplentes não utilizados: Cezary, Devenish, Hélder Sá e Vítor Gomes.
Treinador: Luís Freire
FC Arouca: Arruabarrena; Milovanov, Bambu, Montero e Weverson; David Simão (Kouassi, 74), Pedro Santos (Pedro Moreira, 88) e Sylla (Vitinho, 82); Jason (Trezza, 88), Cristo e Mújica.
Suplentes não utilizados: João Valido, Matías Rocha, Quaresma, Marozau e Puche.
Treinador: Daniel Sousa
Ao intervalo: 1-0
Marcador: 1-0 (Joca, 36); 1-1 (Mújica, 47).
Lobos não furaram a resistência dos anfitriões
Na luta para tirar o 6º lugar ao Moreirense, o FC Arouca não foi além de um ponto no estádio do Rio Ave. Um adversário complicado que os lobos também não conseguiram bater: nas últimas 13 jornadas, a equipa de Luís Freire só perdeu uma vez, ganhou duas e empatou dez, inclusive com o Sporting, o FC Porto, o SC Braga e o Moreirense. No entanto, o jogo podia ter tido outra história se o FC Arouca estivesse mais acertado na finalização, mormente por Mújica (27’ e 30’), quando servido por Cristo e por Jason, respectivamente. Era o corolário de uma primeira parte forte dos lobos, intensos na reacção à perda e a dominarem territorial e estrategicamente a equipa da casa. Da aventura ofensiva do Arouca nasceu, porém, o dissabor de um golo contra a corrente do jogo, que Joca (36’) marcou de “chapéu” frente a Arruabarrena.
Mújica restaurou o empate
Injustiçada com a desvantagem, a equipa arouquense entrou para a segunda parte a todo o gás, chegando rapidamente ao empate pela assistência de Sylla para o 20º golo de Mújica na Liga. Uma boa reentrada que indiciava a retoma da busca da vitória, mas o Rio Ave vinha com outras ideias do balneário e rectificou o espaço e os momentos de pressão, levando o jogo para períodos de maior equilíbrio. De parte a parte, a intensidade do jogo manteve-se e mais golos podiam ter surgido: Weverson evitou o pior aos 66’; seguiu-se, aos 71’, um perigoso livre directo de Jason; aos 76’, nova ameaça do Rio Ave, num forte disparo de Boateng ao poste, respondendo o FC Arouca com mais três boas ocasiões, aos 82’, por Mújica e Cristo, e, aos 89’, novamente Cristo a atirar sobre a barra. Num resultado que o coloca à condição no 6º lugar do campeonato, o FC Arouca abriu bem o livro, mas o Rio Ave foi dificultando a leitura na etapa complementar. MMS/RV