Grande Rota das Montanhas Mágicas já foi percorrida mais de 60 mil vezes

Dois anos depois da inauguração e abertura ao público, o percurso circular da Grande Rota das Montanhas Mágicas recebeu até hoje um total de 60.900 passagens de caminhantes (37.905) e ciclistas (22.995) –, indicam os sistemas de registo instalados nos sete municípios pelos quais se estendem os 280 quilómetros da GR60.

Premiada na edição de 2023 do “Best of Responsible Trails”, que distingue percursos com melhor aplicação das tecnologias disponíveis para monitorizar, informar e interagir com os utilizadores, a GR60 é um dos mais recentes e importantes bilhetes postais dos concelhos de Arouca, Vale de Cambra, Castelo de Paiva, São Pedro do Sul, Castro Daire, Sever do Vouga e Cinfães.

O destino tem em agenda a estreia do Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour 2024, de 18 a 20 de Outubro, um evento – de carácter não competitivo, desdobrado em dois desafios e com o apoio da Federação Portuguesa de Ciclismo – desenhado tanto para os adeptos das eBikes (bicicletas com assistência eléctrica) como para praticantes e entusiastas das BTT convencionais, que percorrerão as paisagens emolduradas pelas serras da Freita, Arada, Arestal e Montemuro, bem como pelos vales dos rios Douro, Vouga, Paiva, Bestança, Caima e Teixeira.

O evento, que abraça ainda quatro Zonas Especiais de Conservação da Rede Natura 2000 e um Geoparque Mundial da UNESCO, tem ainda a decorrer o período de inscrições online (350 vagas, no total). E vem reforçar o ambicioso projecto de promoção da travessia, que tem na Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira (ADRIMAG) um dos dínamos, em parceria com os sete municípios do território.

“A Grande Rota das Montanhas Mágicas conquistou logo em 2022 dois segundos prémios no Art&Tur – Festival Internacional de Cinema de Turismo, nas categorias ‘Desporto e Lazer’ e ‘Turismo de Natureza’ e foi finalista do Prémio Nacional de Turismo 2023, na categoria Turismo Autêntico, distinções que validam a aposta feita e fazem prova do enorme potencial de crescimento do destino”, enfatiza João Carlos Pinho, coordenador da ADRIMAG.

Para o responsável, a GR60 é um ativo com “valências e diversidade mais do que suficientes para se impor inclusive do ponto de vista internacional”, razão pela qual a ADRIMAG tem desenvolvido nos dois últimos anos vários eventos de ativação e dinamização do destino. Quer de turismo e de lazer (oito), na vertente de BTT, nos quais participaram 1630 ciclistas, quer no domínio pedestre (três), que receberam cerca de 500 caminhantes.

A variante de ultra mountain trail teve igualmente um acontecimento especialmente dedicado na Grande Rota das Montanhas Mágicas, com uma prova de competição de âmbito internacional, que decorrerá novamente este ano, em Setembro.

No ano transacto, recorde-se, a GR acolheu ainda (em Arouca) o IV Fórum Cyclin’Portugal, organizado em parceria com a Federação Portuguesa de Ciclismo, onde marcaram presença mais de 100 ciclistas, especialistas do setor da mobilidade suave, agentes turísticos e políticos de todo o País. O Fórum teve principal o turismo em bicicleta e a importância da valorização dos territórios através das redes de percursos cicláveis qualificados.


Do Short ao Grand Tour do eMTB 2024

O “Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour 2024” de Outubro próximo contempla duas modalidades, em que os participantes se podem inscrever. O primeiro, e mais desafiante, é o Grand Tour. Um percurso que ocupa os três dias do evento e permite percorrer todo o traçado da Grande Travessia das Montanhas Mágicas (280 Km), o qual se encontra dividido em 14 etapas. Neste traçado apenas é permitida a utilização de bicicletas com assistência elétrica e o número limite de participantes, nesta primeira edição, é de 50.

O Short Tour, por sua vez, tem lugar apenas no dia 20 e desenvolve-se no loop sudoeste da GR60, num total de 62km, distribuídos por duas etapas e uma variante à grande rota, a GR60.1. Este percurso é aberto a utilizadores de bicicletas BTT convencionais ou com assistência elétrica, tendo um limite máximo de 300 participantes.


Sobre a ADRIMAG:

Com sede em Arouca, a ADRIMAG é uma ADL – Associação de Desenvolvimento Local, que se dedica, há mais de 30 anos, à gestão e implementação de programas comunitários e nacionais, tendo por fim defender o património endógeno; desenvolver e incentivar o turismo rural; empreender e apoiar iniciativas culturais; dar suporte às actividades artesanais e etnográficas; ajudar o escoamento de produtos endógenos; contribuir para a animação do espaço rural; promover a formação profissional e desenvolver contactos com organismos e entidades que atuam nas áreas de interesse.

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