25.ª jornada
10 Março 2024
Estádio Municipal de Arouca
Espectadores: 4061
Árbitro: Nuno Almeida (AF Algarve), auxiliado por Pedro Felisberto e Hugo Ribeiro.
VAR: Tiago Martins (AF Lisboa).

FC Arouca – Arruabarrena; Tiago Esgaio, Galovic (Kouassi, 84), Montero e Weverson (Quaresma, 84); David Simão e Pedro Santos; Sylla, Jason (Lawal, 72) e Cristo (Puche, 84) ; Mújica.
Suplentes não utilizados: Thiago Rodrigues, Milovanov, Busquets, Pedro Moreira e Trezza.
Treinador: Daniel Sousa
Sporting – Israel; Eduardo Quaresma (Gonçalo Inácio, 45), Coates (St. Juste, 67) e Diomande; Matheus Reis, Hjulmand, Morita (Daniel Bragança, 76) e Geny Catamo; Trincão (Paulinho,67), Pedro Gonçalves (Nuno Santos, 90) e Gyökeres.
Suplentes não utilizados: Diogo Pinto, Ricardo Esgaio, Koindredi e Edwards.
Treinador: Rúben Amorim
Ao intervalo: 0-1
Marcador: (0-1, Gyökeres, 18); 0-2 (Geny Catamo, 90+1); 0-3 (Hjulmand, 90+6).

Em terra de lobos, leões jogaram pelo seguro
O líder do campeonato não teve tarefa fácil em Arouca, mas estava acautelado e arrumou na bagagem os três pontos no regresso a Lisboa. Um golo do sempre perigoso Gyökeres (18’) – após trabalho de Trincão e assistência de Matheus Nunes, marcou a diferença de desempenhos na primeira parte entre lobos e leões. Fiel à sua identidade e a não querer submeter-se ao favoritismo da equipa de Rúben Amorim, o ‘Arouca’ apresentou-se a jogar como equipa grande, acabando até por deter 62 por cento de posse de bola nos primeiros 45 minutos. É certo que Gyökeres (28’) esteve muito perto de matar o jogo quando ganhou a frente a Galovic e viu Arruabarrena barrar-lhe as intenções, mas também Weverson (33’) e Sylla (44´) ameaçaram fazer igualdade. Com a lição estudada, o FCA – com Sylla em grande plano – fazia a sua parte, sempre na expectativa de encontrar uma linha de passe para provocar a eficácia do trio espanhol.
Final de exageros
Sem se expor demasiado às habituais transições rápidas da formação arouquense, o Sporting buscou sempre o contragolpe, visando atingir o jogo mais aberto do seu adversário. Novo perigo esteve nos pés do inevitável Gyökeres (48’), mas Arruabarrena voltou a ganhar o duelo, impedindo o segundo golo leonino. Sem se deter na motivação de chegar ao empate, o ‘Arouca’, também com Pedro Santos em bom andamento, tinha a missão de furar a boa organização do seu opositor que, entretanto, reformulou o sector defensivo com dupla alteração. A equipa arouquense até chegou muitas vezes com qualidade ao último terço, mas aí faltou a agressividade adequada pela baliza. Ainda assim, o jogo prosseguiu preso à incerteza da diferença tangencial, até que Geny Catamo resolveu o jogo, ao fuzilar com potente remate a baliza de Arruabarrena. O tempo de descontos acabou ainda mais doloroso para os lobos, quando Hjulmand tocou para o três a zero, colocando o resultado numa fasquia que, contudo, a exibição do ‘Arouca’ não merecia. Aos 70’, ficou bem na retina um lance na grande área em que Tiago Esgaio toca a bola e é abalroado por Matheus Reis – um penálti que ficou por marcar. MMS/RV (fotos: Avelino Vieira)

Daniel Sousa (treinador do FC Arouca): «A nossa equipa mostrou personalidade, os jogadores tiveram uma atitude fantástica. Contra equipas que lutam por outros objetivos, cada oportunidade é de ouro. Quando não se aproveita, pesa no resultado. Na segunda parte tivemos um pouco mais de dificuldades em segurar e criar as oportunidades que conseguimos na primeira porque o Sporting foi mais pressionante. Foi um resultado injusto e pesado.»
Rúben Amorim (treinador do Sporting): «Sabíamos que ia ser um jogo complicado. Na primeira parte marcamos e estivemos mais perto do golo, mas depois o Arouca tomou conta do jogo. Na segunda parte estivemos sempre mais perto de aumentar a vantagem do que sofrer golos, controlámos bem a equipa do Arouca. Não jogamos sempre da mesma maneira, não tão bem, mas fomos muito competentes a defender e a atacar e, portanto, foi importante para o grupo e para aumentar a confiança.»
