A Ginástica Acrobática do Centro Juvenil Salesiano de Arouca esteve este sábado em evidência numa demonstração pública que constituiu o 1º Torneio de Páscoa dedicado a esta modalidade que a associação desenvolve desde 2018. Durante duas horas e num bom ambiente desportivo proporcionado pelo público que encheu a bancada do Pavilhão da Escola Secundária, cerca de 80 ginastas femininas, dos 4 aos 17 anos, exibiram os seus progressos sob a observação das suas treinadoras Alexandra Ferreira e Cátia Rodrigues e do júri da competição formado por Clara Brandão e Sofia Tavares. Um torneio interno, mas realizado nos moldes oficiais, que serviu não só de apresentação colectiva, mas também como estímulo para as jovens praticantes, algumas das quais já têm alguma experiência em encontros de Ginástica Acrobática realizados no exterior.
«O balanço é muito positivo»
«Vínhamos realizando alguns eventos num intuito mais lúdico, mas desde há dois anos temos trabalhado mais a nível de exigência e da competição para aumentar o nível das nossas meninas. Um evento deste tipo nunca tinha acontecido em Arouca. Apesar de ser um torneio à base de ‘prata da casa’, o balanço é muito positivo. O objectivo deste torneio foi as meninas divertirem-se e mostrarem o quão bem praticam ginástica acrobática e, claro, mostrar aos pais e à comunidade como funciona um torneio em termos oficiais, com chamadas, júri de prova, pontuação, entrega de prémios, etc. Este torneio teve impacto e ficou aqui patente que estamos a trabalhar bem as nossas ginastas. Estão de parabéns», referiu ao RODA VIVA Mário Henrique Pinto, da equipa de coordenação desportiva do CJS Arouca.
«As nossas ginastas mostram muita maturidade e profissionalismo»
RODA VIVA ouviu ainda a treinadora arouquense Alexandra Ferreira, que se mostrou agradada quer com a iniciativa quer com a evolução das participantes.
«As nossas atletas estão a evoluir e este torneio foi a primeira competição de grupos em que participaram, pois é assim que funcionam as competições de Ginástica Acrobática. Elas fizeram figuras que nunca tinham realizado e acho que correu muito bem. Nenhuma das nossas atletas tem idade acima dos 18 anos, mas mostram muita maturidade e profissionalismo para a idade que têm. Neste torneio todas as ginastas puderam participar, mesmo as que não integram as turmas de competição. São estas que têm maior número de horas de treino. Temos ginastas que já têm experiência em provas no exterior e outras que nunca viveram esse momento, mas ficaram aqui com uma ideia de como é organizada uma competição. Assim, terão a adaptação facilitada quando surgir essa oportunidade», explicou. MMS/RV (texto e fotos)