33.ª jornada
12 de Maio 2024
Estádio do SL Benfica, em Lisboa.
Espectadores: 49364
Árbitro: Fábio Melo (AF Porto), auxiliado por André Dias e Sérgio Jesus.
VAR: Bruno Esteves (AF Setúbal)
Benfica – Trubin, Otamendi, António Silva (Morato, 65) e Carreras; Florentino (Tiago Gouveia, 65), João Mário, Aursnes e João Neves; Kökçü (Tengstedt, 76), Di María (Rollheiser, 76) e Rafa (João Rêgo, 85).
Suplentes não utilizados: Samuel, Diogo Spencer, Juan Bernat e Prestianni.
Treinador: Roger Schmidt
FC Arouca – Arruabarrena; Tiago Esgaio, Bambu, Montero e Weverson; David Simão (Busquets, 76), Pedro Santos (Trezza, 50) e Sylla; Jason (Lawal, 85), Cristo (Puche, 76) e Marozau (Kouassi, 50).
Suplentes não utilizados: João Valido, Milovanov, Matías Rocha e Vitinho.
Treinador: Daniel Sousa
Ao intervalo: 3-0
Marcador: 1-0 (Di Maria, gp, 25); 2-0 (Kökçü, gp. 31); 3-0 (Rafa, 42); 4-0 (Rafa, 46); 5-0 (Tengstedt, 77)
Águias foram donas do território
Tarde pesada do FC Arouca no reino das águias, uma mão cheia de golos naquela que foi a maior goleada sofrida pelos lobos nesta época, um resultado gordo que pôs fim a um ciclo arouquense de seis jogos sem perder. Arruabarrena, Esgaio, Weverson e Pedro Santos regressaram ao onze inicial, mas o Benfica foi ameaçando. Dois penáltis – um por bola no braço de Bambu, outro por derrube de Arruabarrena a Kökçü – resultaram em dois golos em meia hora, um desnível que foi retirando aos visitantes a capacidade de inverter a evolução dos acontecimentos. Em dia de despedida do clube, Rafa estava endiabrado na forma como ganhava na profundidade à defesa subida do adversário e bisou com dois remates certeiros, a fechar a primeira parte e a abrir a segunda. As claques continuavam a contestar Roger Schmidt, mas a equipa respondia com o quinto golo, assinado pelo recém-entrado avançado dinamarquês. Sem Mujica, e com Cristo em sub-rendimento, o FC Arouca procurava em Sylla e Jason um golpe de garras que pudesse incomodar os encarnados, mas nada feito, à parte um ou outro lance mais vistoso. A vitória encarnada estava feita e estava bem entregue na despedida da Luz esta época. Para o FC Arouca, era a confirmação do 7º lugar na Liga e a perda do acesso à Taça da Liga da próxima época. RV